Antônio Proost Rodovalho nasceu em São Paulo, a 27 de janeiro de 1838. Era filho do capitão Joaquim Tavares Rodovalho e de Dona Henriqueta Proost Rodovalho.
VIDA PROFISSIONAL E EMPRESARIAL
Em 1850 entrou para o comercio, onde encontrou campo propício para dar vazão à sua vocação, apesar da timidez desse ramo de atividade entre nós. Aos 25 anos, ou seja em 1863, tornou-se sócio comandatário da firmas Joaquim Proost Rodovalho e Cia, em São Paulo; José Proost Souza Rodovalho em Santos e; João Proost Rodovalho em Campinas. Tornou-se atacadista de açúcar, sal e café, operando também em comissões e consignações, e ainda em menor escala em importação e exportação. Em 1875 foi nomeado gerente tesoureiro da Caixa Filial do Banco do Brasil, cargo que exerceu durante 12 anos (1886).
Foi fundador e presidente de importantes estabelecimentos de credito como o Banco Comercial de São Paulo e participou da instalação da direção da Caixa Econômica e Monte de Socorro na província de São Paulo (atual Caixa Econômica Federal) - 25 de janeiro de 1875, ocupando a presidência do Conselho Administrativo. Foi diretor da Companhia de Estradas de Ferro Ituana e da São Paulo-Rio de Janeiro, administrando sua construção durante muitos anos. Incentivou e contribuiu com vultosos capitais para a organização de varias empresas industriais como, a fábrica de tecidos Anhaia & Cia, Serraria Sydow, Companhia de Gás de São Paulo e Companhia Cantareira de Águas e Esgotos, que passou a captar água a partir de 1877.
Assim surgiu a Companhia Melhoramentos de São Paulo, instalada solenemente no dia 12 de setembro de 1890, com a participação de banqueiros, autoridades, investidores e homens de negócio. A Companhia Melhoramentos foi incorporada ao Banco União de São Paulo (banco emissor para o estado de São Paulo criado em 1890) integralizando 7.500 ações, número inferior apenas ao do maior acionista, Manoel Lopes de Oliveira que detinha 8.034, do total de 12.000 ações do Banco União.
ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO
Em fins do século 19 a província de São Paulo já reunia os componentes que a tornariam o eixo econômico do país. A proximidade com a porto de Santos, a expansão da lavoura cafeeira e a escalada das exportações; atraíam outros, como o surgimento de bancos e a multiplicação de empresas dedicadas ao comércio, à indústria e às obras públicas. Faltava contudo, organizar estas forças, como proclamavam as lideranças mais atentas às mudanças da época.
Na passagem da Monarquia para a República, quando fatores favoráveis, como o surto do desenvolvimento paulista, e desfavoráveis, como o prenúncio de crise devido à política do Encilhamento; convergiram, surgiu a Associação Comercial e Agrícola de São Paulo posteriormente Associação Comercial de São Paulo, solenemente instalada no dia 7 de dezembro de 1894, no n.º 10 da Rua da Quitanda, e presidida por Antônio Proost Rodovalho. Em 1895 a nova entidade, lutando pelos interesses de seus associados, obteve sua primeira vitória: a criação de uma alfândega seca em São Paulo, antiga aspirações dos comerciantes paulistas. Ainda no mesmo ano a entidade solicitou ao ministro Rodrigues Alves, a criação de uma agência do Banco da República com o objetivo de facilitar a substituição de notas emitidas pelo Banco da União durante o Encilhamento.
A Associação Comercial de São Paulo também lutou junto à Assembléia Legislativa, para obter legislação adequada visando à proteção do comercio honesto, que constitui uma preocupação da entidade até os dias de hoje.
VIDA PÚBLICA
Antônio Proost Rodovalho foi militante político do Partido Conservador, e como membro da União Conservadora, participou da propaganda abolicionista e foi um dos primeiros a apoiar a República, após 1889. Prestou relevantes serviços à municipalidade na qualidade de presidente da Câmara Municipal (1866-1870) e como intendente de finanças de São Paulo (1896). Fez parte da Guarda Nacional, tendo prestado serviços à Guerra do Paraguai, foi promovido a Coronel em 1868.
OBRAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
VIDA PÚBLICA
Antônio Proost Rodovalho foi militante político do Partido Conservador, e como membro da União Conservadora, participou da propaganda abolicionista e foi um dos primeiros a apoiar a República, após 1889. Prestou relevantes serviços à municipalidade na qualidade de presidente da Câmara Municipal (1866-1870) e como intendente de finanças de São Paulo (1896). Fez parte da Guarda Nacional, tendo prestado serviços à Guerra do Paraguai, foi promovido a Coronel em 1868.
OBRAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
Destacou-se igualmente em obras de assistência social como Tesoureiro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, Provedor de Irmandade do Santíssimo Sacramento e Síndico da Irmandade da Ordem Terceira de São Francisco. A Sociedade Portuguesa de Beneficência conferiu-lhe o diploma de Sócio Benemérito.
Um comentário:
João Marcos,
Lembro-me que a saida do Cine Ouro Verde ficava na Rua Coronel Rodovalho. Entre a Cesar Bierrembach e Rua Conceição. Bem atrás do Edificio Itatiaia
Carlos Roberto
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