30 de março de 2008

Memória Fotográfica: Ontem (1968); Hoje (2008)

O cruzamento da rua Major Sólon e av. Orosimbo Maia, em dois momentos na história; separados por exatos 40 anos.


29 de março de 2008

Curiosidades: Partitura de Sant'Anna Gomes

Veja material publicado em 1879; partitura do maestro Sant'Anna Gomes em homenagem ao seu irmão Carlos Gomes.





28 de março de 2008

Curiosidades: Esporte Clube Mogiana

Excelente reportagem do competente Rogério Verzignasse junto ao colecionador do E. C. Mogiana.

27 de março de 2008

Livros x História de Campinas - História de Campinas através da Hemeroteca João Falchi Trinca

De minha biblioteca particular. Livro (165 páginas) dos autores Alexandra G. B. Soares, Maria Alice Giannoni, Maria Beatriz S. Camargo e coordenado por Rosaelena Scarpeline, publicado pela UNICAMP e Centro de Memória da UNICAMP (CMU), Campinas, 1997.

Faço aqui a homenagem aos produtores do livro, assim bem como o maior hemeroteca que Campinas teve, até o momento, João Falchi Trinca.





25 de março de 2008

Memória Escrita: Ferroviário de 105 anos em 1995

O material foi enviado por Artur Silva; sendo este guardado há anos pela sra. Geni Rotta de Lima, esposa de um antigo ferroviário, sr. Edgar C de Lima.

Curiosidades: Autógrafo de Leopoldo Amaral

Capa interna do livro, publicado em 1905, de Francisco Quirino dos Santos (o Dr. Quirino da rua com este nome) onde aparece a assinatura do grande memorialista campinaeiro, Leopoldo Amaral e como aponta a data; isto em 14 de junho de 1930.


23 de março de 2008

Curiosidades: As 7 Maravilhas de Campinas

Em uma promoção realizada em julho de 2007, a Rede Anhagüera de Comunicação (proprietária dos jornais diários Correio Popular, Diário do Povo e outros e do espaço Internet Cosmo), demonstrando um espírito inigualável senso histórico, colocou em votação as “7 maravilhas” de Campinas. O Resultado publico abaixo.

1ª Maravilha - ESTAÇÃO CULTURA - 7.297 votos

A antiga Estação Ferroviária da Companhia Paulista de Estradas de Ferro (1872), um símbolo da cidade e do desenvolvimento do Estado de São Paulo, mudou de nome, foi devidamente restaurada e transformada em um importante centro de lazer e cultura para toda a população em 2003.

Oficinas, mostras, cursos, shows, palestras e diversas outras atividades culturais são realizadas durante todo o ano. Por estar na região central e oferecer um fácil acesso, o local é bastante freqüentado em todos os dias da semana. Sua torre com o antigo relógio é um dos pontos mais marcantes da cidade. Além de sempre ter sido um ícone do ponto de vista de memória e, mais recentemente, de cultura, lazer e educação, com a criação do Centro Profissionalizante Antonio da Costa Santos (CEPROCAMP) logo ao lado, a Estação Cultura também é vista como um símbolo do desenvolvimento da cidade, que já foi o centro do País na época do café e, agora, surge como um importante pólo tecnológico.

A estação atuou como entroncamento de diversas ferrovias (Paulista, Mogiana, Sorocabana e Ramal Férreo Campineiro), articulando o trânsito de passageiros e carga entre a capital e o interior do Estado. A viagem inaugural entre Jundiaí e Campinas ocorreu em 11 de agosto de 1872.


2ª Maravilha - CATEDRAL - 6.735 votos

A construção teve início em 6 de outubro de 1807, estendendo-se por mais de 70 anos até a inauguração, em 8 de dezembro de 1883. O grande porte da construção já sugeria as pretensões de crescimento da então Vila de São Carlos (1797-1842).

As fundações foram feitas em um terreno mais distante do Largo da Matriz Velha (atual área da Basílica do Carmo), para onde se projetava o crescimento da vila, no início do século 19. Toda a estrutura foi feita de taipa (técnica construtiva em barro de tradição centenária em SP). No interior, há ainda uma movelaria antiga com peças trabalhadas em madeira, cadeiras austríacas, trono episcopal, crucifixo, lustres, candelabros de prata, um órgão de 100 anos, sacristia, relógio de parede e quatro sinos colocados em uma torre com mais de um século.

Em 1850, o prédio foi coberto e deu-se início a ornamentação interna feita pelas mãos do mestre escultor baiano Vitoriano dos Anjos. Foram necessários seis anos para que o artista conseguisse esculpir o altar-mor, os púlpitos e as grades do coro.
Em 1908, a Matriz Nova transforma-se em Catedral de Campinas, devido à criação da diocese local.

Há ainda o Museu de Arte Sacra da Irmandade do Santíssimo Sacramento, criado em 1967 e composto de 576 peças, entre pinturas, esculturas, medalhas e móveis dos séculos 18 a 20, além de uma biblioteca com obras raras, partituras musicais, coleções de jornais antigos e cartas pastorais dos bispos.


3ª Maravilha - LAGOA DO TAQUARAL - 6.559 votos

É um dos mais importantes espaços de lazer de Campinas. Integrada no passado à histórica Fazenda Taquaral, os 33 alqueires que compõem a área foram transformados em parque em 1972, após aquisição pela Prefeitura das terras da família Alves de Lima.

Reúne uma grande variedade de espaços recreativos e culturais, a começar pela Lagoa Isaura Telles Alves de Lima, com pedalinhos e uma réplica exata da Caravela Anunciação, nau que trouxe Pedro Álvares Cabral às terras brasileiras.

Na extensa área verde que rodeia a lagoa principal, encontram-se bosques destinados a piquenique, viveiros de pássaros, área com aparelhos de ginástica, playgrounds, lanchonete, sanitários e um percurso de três quilômetros de bondinho.

Ainda entre os equipamentos culturais, a lagoa oferece a Concha Acústica - Auditório Beethoven (com capacidade para 2 mil pessoas), o Museu Dinâmico de Ciências, o Planetário, o relógio solar, o Ginásio de Esportes Alberto Jordano Ribeiro, o Balneário Municipal (com três piscinas abertas ao público), além do kartódromo Afrânio Ferreira Jr., com pista de 800 metros.


4ª Maravilha - JOCKEY CLUB - 5.685 votos

Em 1925, foi inaugurada a sede do Jockey Club Campineiro (formado em 1924 a partir da fusão deste com Club Campineiro), na Praça Antônio Pompêu. O prédio, com fachadas e decoração interior inspiradas nos palacetes franceses do final do século 18, mais precisamente da zona urbana parisiense, segue uma linha muito em voga nos anos 1920, usada na Capital paulista para pequenos edifícios.

No térreo, o destaque com o elevador todo em ferro e dourado, funcionando perfeitamente desde a época da inauguração. Ponto de encontro importante da cidade no passado (canto das famílias mais ricas da cidade), o prédio recebeu ao longo dos anos milhares de pessoas em suas badaladas programações culturais, como recitais de piano, violino e canto, declamações e grandes festas carnavalescas, no melhor estilo de sua época áurea, resgatada nos últimos tempos.

O espaço passou por uma restauração completa recentemente e recebeu nova pintura. O Jockey Club foi uma das maiores atrações da cidade no Natal, com iluminação especial que transformou a antiga e pomposa estrutura em parada obrigatória. A restauração deu novo fôlego ao entorno e contribui para atrair a população ao Centro.


5ª Maravilha - MERCADÃO - 5.674 votos

Localizado na Praça Carlos Botelho, no Centro, o Mercado Municipal, ou simplesmente Mercadão, foi inaugurado em 12 de abril de 1908 pelo prefeito Orosimbo Maia. Na época da inauguração, passava na época a antiga estrada de ferro funilense, transportando sacas de açúcar mascavo, fardos de arroz e feijão, entre outros produtos. A área funcionava também como depósito do açúcar destinado ao Porto de Santos.

A cidade possuía então 35 mil habitantes e 5 mil edifícios. Entre as décadas de 30 e 60, foi um espaço onde intelectuais, políticos e jornalistas se encontravam para trocar idéias. Com quase um século de história, o mercado abriga hoje 143 boxes. Por ali, passam diariamente uma média de 1,5 mil pessoas.

Característica marcante entre os comerciantes locais é a tradição de permanência familiar dos boxes ao longo dos anos. O espaço é administrado pela autarquia Serviços Técnicos Gerais (SETEC), da Prefeitura. A obra é do arquiteto Ramos de Azevedo.


6ª Maravilha - ESCOLA DE CADETES - 5.420 votos

O projeto, em estilo colonial espanhol, foi idealizado e conduzido pelo arquiteto Ernani Do Val Penteado. No dia 23 de janeiro de 1959, a sede da Escola era transferida para Campinas, passando a se chamar Escola Preparatória de Cadetes de Campinas.

A partir de 1961, com a extinção das escolas preparatórias de Fortaleza (CE) e de Porto Alegre (RS), a Escola de Cadetes campineira tornou-se a legítima depositária das tradições do ensino preparatório do Exército brasileiro.

Em 1944, era escolhido o terreno onde seria erguido o prédio que virou cartão-postal da cidade. Sua beleza chama a atenção de quem passa e desperta ainda mais durante à noite, quando é todo iluminado. A Escola de Cadetes de Campinas é uma instituição, cuja missão é preparar candidatos para o ingresso na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), na cidade de Resende, no Rio de Janeiro, responsável pela formação do oficial combatente do Exército.

O ingresso na EsPCEx é feito por intermédio de um disputado concurso de admissão realizado anualmente em todo o País. Sua imponente instalação, cercada de muito verde, com amplos espaços e torres que se destacam na paisagem urbana. Entre outras atrações, o prédio abriga uma biblioteca aberta ao público com mais de 12.000 livros


7ª Maravilha - TORRE DO CASTELO - 5.105 votos

O "Castelo D'água", como era chamado, foi criado para abastecer os bairros que se formavam na região Norte. A torre de 27 metros de altura foi erguida em um ponto estratégico para o desenvolvimento urbano, em um dos extremos da "triangulação geodésica da cidade" definida pelo Plano de Melhoramentos Urbanos de Campinas, mais conhecido como Plano Prestes Maia, de 1938.

Localizada na Praça 23 de Outubro, no Castelo, foi construída entre 1936 e 1940. Situada a cerca de 735 metros de altitude, é um dos pontos mais altos do perímetro urbano, além de ser um marco geodésico e possuir em seu topo um mirante que permite ver vários bairros da cidade, assim como a Serra de Japi, localizada a aproximadamente 40 quilômetros, em Jundiaí.

A rotatória onde se localiza recebe o trânsito de pelo menos meia dúzia de vias, em todas as direções. Além do mirante, abriga o estúdio da Rádio Educativa de Campinas e um museu de objetos ligados à distribuição de água da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A. (SANASA).

As seis muradas do mirante contêm informações sobre as regiões e lugares vistos em cada uma delas. A chance de observar Campinas nas mais diversas direções, de um ponto privilegiado, é valiosa e única para visitantes de qualquer idade e uma das melhores formas para acompanhar o crescimento acelerado da cidade e da região à sua volta.

22 de março de 2008

Curiosidades: Os mais antigos cinemas

Reproduzo aqui, como forma de homenagem ao grande historiador campineiro José de Castro Mendes, material de seu livro Efemérides Campineira de 1963.

21 de março de 2008

Livros x História de Campinas: Os atletas Campineiros que foram Olímpicos

Faço aqui a minha homenagem a este grande desportista que Campinas teve, Walter Bellenzani.


De minha biblioteca particular. Livro (173 páginas) do desportista, jornalista, Walter Bellenzani, publicado pela R. Vieira Gráfica e Editora, Campinas, 2001.








20 de março de 2008

Curiosidades: Jockey Club Campineiro

O edifício em 1930.
Nos dias atuais.

Um dos mais belos patrimônios históricos e culturais de Campinas, o prédio do Jockey Club Campineiro é preservado por decisão do Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc), desde dezembro de 1994. Segundo descrição do processo de tombamento, “o prédio foi construído em 1925, em estilo eclético, com características art nouveau e elementos neo-renascentistas, como era de gosto na época”. Patrimônio cultural que se ergue imponente na Praça Antônio Pompêo, a poucos metros do marco zero da cidade.

Localizado na Praça Antonio Pompeo, 39, no Centro, ele conta com uma área de 1.371,80 metros quadrados, divididos em três pavimentos.

A história do Jockey Club Campineiro é indissociável das corridas de cavalos, que tiveram seus primeiros registros em torno de 1877, quando parelhas de cavalos corriam pelo local onde seria a Avenida Andrade Neves, próximo à estação de trens (o que facilitava o transporte de cavalos de São Paulo que vinham correr) e a botecos de prostituição.

Segundo descrição da Gazeta de Campinas, comemorativa dos 50 anos do Jockey Club, “a raia consistia em dois caminhos paralelos, (...) tendo nos lados botequins fechados e folhagens, uma ou outra arquibancada para famílias, coisa tosca e ligeira. O aspecto durante as corridas, quando sempre às tardes, era de festivo arraial. O povo corria pressuroso às festas”.

Diante de tanto entusiasmo, não demorou para que figuras ilustres da época – e nomes de rua de hoje – se mobilizassem para a criação do Hipódromo do Bonfim. Joaquim Ferreira Penteado doou os terrenos, Joaquim de Paula Souza defendia a criação nos jornais, Francisco José de Camargo Andrade oferecia sua fazenda para as reuniões e se tornaria um dos fundadores do hipódromo, juntamente com Francisco de Camargo Penteado.

Antonio Egydio de Souza Aranha seria o fundador do Jockey Club de Campinas.No dia 1º de setembro de 1878, Luís Antonio de Pontes Barbosa era eleito o primeiro presidente do Clube de Corridas, tendo sido sucedido por pessoas ilustres como Manuel Ferraz de Campos Salles.

A inauguração do primeiro hipódromo da cidade foi assistida por seis mil pessoas, numa grande festa que reuniu a nata da sociedade campineira, no dia 29 de setembro do mesmo ano.

Uma grande lacuna aconteceu no turfe campineiro depois de 1889, com a epidemia de febre amarela. O ressurgimento aconteceria somente em 1927.

Em 1929, construiu-se o prédio histórico que abrigaria o Clube Campineiro.Em 1957, o Jockey Club funde-se ao Clube Campineiro, tornando-se uma única instituição dividida entre a parte de eventos sociais e o turfe.

Em 1968, inaugura-se o Hipódromo Boa Vista, na região Oeste de Campinas, destinado inicialmente ao treinamento de animais.

No início da década de 60, o presidente Jânio Quadros proibiu a realização de duas corridas no mesmo dia. O Jockey Campineiro começou a fazer corridas alternativas aos circuitos do Rio de Janeiro.

Em 1974, o general Emílio Garrastazu Médici, apaixonado por cavalos, liberou as corridas e o Hipódromo Cidade Jardim, na capital, voltou a ter páreos todos os dias, esvaziando as corridas em Campinas.

No dia 8 de maio de 1974, foi realizado o último páreo campineiro.

Em 22 de dezembro de 1994, o sobrado do Jockey Club Campineiro foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc).

18 de março de 2008

Memória Fotográfica: Asilo das órfãs e região

Foto de 1945; no plano posterior, o prédio do Asilo de Órfãs (hoje já não tem mais tal função), anexo à Capela; tendo à frente quatro palmeiras e frondoso arvoredo, onde ficava o pomar, hoje, o Paço Municipal da prefeitura da cidade, ao lado da antiga Escola Normal. Ao alto; toda a região que aparece que na foto; nesta data está toda povoada por edifícios e residências.

17 de março de 2008

Curiosidades: Terceiro Grupo Escolar de Campinas - Atual: E.E. Artur Segurado


Criada em 17 de maio de 1910, foi instalada em 30 de maio de 1910, em prédio particular, já demolido, localizado na Rua Barreto Leme, onde permaneceu até 1952.

Em 1913 esse grupo escolar funcionava em dois períodos, com 10 classes, com capacidade para 208 alunos. Foram matriculados naquele ano 426 alunos e a freqüência média foi de 354. Seu diretor era Arthur Victor de A. Segurado, normalista, que mais tarde seria o patrono dessa escola.

Em 1915, segundo o Anuário do Ensino do Estado de São Paulo daquele ano, foram matriculados 464 alunos e a freqüência média foi de 330 e seu diretor continuava Arthur Victor de A. Segurado.

De 1952 a 1959 funcionou provisoriamente no prédio da EE Francisco Glicério, na Avenida Moraes Sales, nº 988, no Centro de Campinas.

Em 16 de fevereiro de 1959 passou a funcionar no prédio atual, cujo terreno pertencia à Fazenda Santa Elisa.

16 de março de 2008

Personagem: Maria Aparecida Motta Aguiar

Em 30 de dezembro de 1999 o jornal Correio Popular noticiava a morte da grande compositora e professora de música Mariinha. Que dentre outras obras fez o hino da A. A. Ponte Preta, ficando este em primeiro lugar em concurso realizado em 1971. Porém o hino cantado a quatro ventos hoje é de autoria de Renato Silva.

15 de março de 2008

Memória Escrita: Gazeta Esportiva com notícias de Campinas

Um exemplar do jornal Gazeta Esportiva de 30 de setembro de 1954 mostra dados de campeonatos realizados em Campinas. Veja informação interessante sobre "serviços de alto falantes" coisa muito comum no passado.

14 de março de 2008

Personagem: Carlos Francisco de Paula

Acima foto da década de 1930 quando era professor do colégio Culto à Ciência.


13 de março de 2008

12 de março de 2008

Personagem: Aristides Pedro da Silva (apelidado de V-8)

Faço aqui minha homenagem, como memorialista que sou, ao fotógrafo abaixo por ser sem dúvida um dos maiores, se não o maior, preservacionista (mesmo que inconscientemente) que Campinas já teve. Fazendo isto através de imagens que captou durante décadas.

Acima foto de 2002.
O fotógrafo ganhou o apelido de V-8 (sinônimo de potência entre os admiradores de carros, principalmente dos antigos Fords), quando o confundiram com seu irmão Irídio. "Como eu não gostava, acabou pegando", relembra ele.
Nasceu em 23 de outubro de 1921 em Souzas (na época Arraial dos Souzas), distrito de Campinas, na fazenda Atibaia. Tendo morado com os pais dos 7 aos 16 anos em Valinhos, na Fonte Sônia, em que trabalhavam, mudou-se em 1937 para Campinas. Com o falecimento do pai, a mãe abre uma banca no Mercado Municipal. Antes de se tornar fotógrafo, V-8 vai trabalhar na Leiteria Santana como entregador de leite, na Fundição Gerin Neto e chegara a abrir uma lavanderia.

A fotografia entrou em sua vida quando, aos 26 anos, foi ser o faz-tudo num dos estúdios de foto da cidade. Lá aprendeu o ofício e partiu para coleção de fotos. "Eu era o lixeiro. Vinham me perguntar se eu queria as fotos, porque iam jogar fora", conta V-8. Sensível às grandes alterações que a cidade e a região sofriam, o clic de V-8 ia registrando imagens que, de outra forma, ficariam guardadas somente na memória de seus moradores.

V-8 na casa onde morou por quase toda a vida, na rua Julio Frank, no bairro do Botafogo e depois transformada em seu estúdio fotográfico. Começou a atuar profissionalmente como fotógrafo a partir de 1952. Chegou a ser técnico do juvenil do Guarani F.C. entre 1950 e 1960

Inicialmente, o estúdio Foto V-8 estava instalado à rua Treze de Maio; posteriormente, passou para a rua Conceição e rua Dr. Quirino, antes de se estabelecer na Julio Frank. Começou trabalhando com fotos 3x4 cm e especializou-se em retratos de casamento. Sempre com sua velha Pentax 6x7.

A Coleção V-8 integra atualmente o acervo da Área de Iconografia do Centro de Memória da Unicamp. Esta Coleção compõe-se de cerca de 4500 imagens entre fotografias e negativos flexíveis e de vidro, datadas de 1880 a 1970, aproximadamente. Dividem-se em 2 grandes conjuntos: um, constituído pelo registro das principais transformações urbanas de Campinas, e outro por fotografias antigas da cidade e de seus personagens, coletadas e reunidas por V-8 ao longo dos anos.

11 de março de 2008

Personagem: Monsenhor Emílio José Salim


Seu túmulo no Cemitério da Saudade em Campinas.

Personagem: Benedito Sampaio


Um de seus livros e que faz parte de minha biblioteca particular.




É nome de escola em Campinas.

8 de março de 2008

Memória Escrita: Instituto Agronômico de Campinas

Artigo publicado em 14 de julho de 1971 no jornal Diário do Povo.

7 de março de 2008

Memória Fotográfica: Campinas em 3 tempos

Artigo publicado em 1971 (a última foto e desta data). Mostra 3 tempos de Campinas.

6 de março de 2008

Memória Fotográfica: Ônibus na década de 1950

A imagem exibe um ônibus da CCTC nos anos 50, adentrando na Av. Francisco Glicério, saindo da rua 13 de maio, em Campinas. Este modelo de veículo, de fabricação General Motors (GM), era conhecido como "coach", e em algumas localidades também como "Caixotinha". Veja ainda que interessante o guarda de trânsito devidamente protegido em suas funções.

5 de março de 2008

Memória Fotográfica: Casa Di Lascio - 1946

Prédio que existiu na confluência da av. Francisco Glicério e rua Conceição e alojou a famosa Casa Di Lascio.

4 de março de 2008

Memória Fotográfica: Bonde 14 - Jardim Boa Esperança

O bonde da foto foi o último a circular em Campinas percorria a linha 14, Jardim Boa Esperança, até novembro de 1968. A carroceria desse veículo foi construída nas próprias oficinas da CCTFL, atividade realizada pela empresa desde 1933. Quatro bondes remanescentes desta época circulam atualmente no Parque Portugal (conhecida como Lagoa do Taquaral), como atração turística. (Crédito da foto é do CMU - Centro de Memória da UNICAMP).

3 de março de 2008

Memória Fotográfica: Largo Público em 1910

Parte do Jardim Público, assim denominado em 1910 (quando esta foto foi tirada). Hoje, chama-se Centro de Convivência Cultural; mas também já foi chamada de praça Imprensa Fluminense.

2 de março de 2008

Memória Fotográfica: Expansão do tranporte coletivo em Campinas

Os anos 30 foram marcados pela ascensão do ônibus como meio de transporte coletivo em Campinas, estendendo assim os limites da área urbana. A imagem mostra o primeiro ônibus da linha Campinas-Joaquim Egídio, de Miguel Bortolotto, em 1932.

1 de março de 2008

Memória Fotográfica: Monumento no "pastinho"

Este monumento existia, juntamente com o estádio do Guarani Futebol Clube. Ambos ficavam nas proximidades da av. Barão de Itapura e rua Barão Geraldo de Resende. O estádio tinha o apelido de "pastinho". O velho Estádio do Guarani foi inaugurado em junho de 1923, a foto abaixo é do início da década de 1950. O monumento somente foi colocado ali na década de 1940 e foi levado, em 1953, para o estádio Brinco de Ouro, tendo desaparecido. Parte destas informações foram passadas por um anônimo leitor do blog.