A fotografia entrou em sua vida quando, aos 26 anos, foi ser o faz-tudo num dos estúdios de foto da cidade. Lá aprendeu o ofício e partiu para coleção de fotos. "Eu era o lixeiro. Vinham me perguntar se eu queria as fotos, porque iam jogar fora", conta V-8. Sensível às grandes alterações que a cidade e a região sofriam, o clic de V-8 ia registrando imagens que, de outra forma, ficariam guardadas somente na memória de seus moradores.
V-8 na casa onde morou por quase toda a vida, na rua Julio Frank, no bairro do Botafogo e depois transformada em seu estúdio fotográfico. Começou a atuar profissionalmente como fotógrafo a partir de 1952. Chegou a ser técnico do juvenil do Guarani F.C. entre 1950 e 1960Inicialmente, o estúdio Foto V-8 estava instalado à rua Treze de Maio; posteriormente, passou para a rua Conceição e rua Dr. Quirino, antes de se estabelecer na Julio Frank. Começou trabalhando com fotos 3x4 cm e especializou-se em retratos de casamento. Sempre com sua velha Pentax 6x7.
A Coleção V-8 integra atualmente o acervo da Área de Iconografia do Centro de Memória da Unicamp. Esta Coleção compõe-se de cerca de 4500 imagens entre fotografias e negativos flexíveis e de vidro, datadas de 1880 a 1970, aproximadamente. Dividem-se em 2 grandes conjuntos: um, constituído pelo registro das principais transformações urbanas de Campinas, e outro por fotografias antigas da cidade e de seus personagens, coletadas e reunidas por V-8 ao longo dos anos.
Um comentário:
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- Robson
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