29 de novembro de 2006

Memória Fotográfica: 1903 - Desfile Cívico


Em 1903; concentração de alunos durante desfile cívico. À direita vê-se o edifício da Escola Complementar.

28 de novembro de 2006

Monumento: Fábrica Lindgerwood

O prédio da Lindgerwood foi construido em 1868 para abrigar uma fábrica de equipamentos de beneficiamento de café, arroz, milho, açúcar e algodão.

A empresa atuou como um pólo de atração no crescimento urbano de Campinas. Instalada ao lado da Estação Ferroviária, ela transformou a rua São José (atual 13 de Maio) na principal via de ligação entre o centro da cidade e a estação. Com 150 trabalhadores, um número considerável final do século passado - e três motores a vapor de 60 cavalos, a indústria tornou-se "um gigante no ramo", como diziam os almanaques da época. Atualmente o prédio abriga o Museu da Cidade e foi tombado em 1987.

27 de novembro de 2006

Personagem: Guilherme de Almeida

Guilherme de Andrade Almeida, Nasceu em Campinas SP, a 24 de junho de 1890 e faleceu em São Paulo SP, a 11 de julho de 1969. Tendo como pai Estevam de Araújo Almeida, professor de Direito e juris consulto e mãe Angelina de Andrade Almeida.


Formou-se em Direito em 1912. Nos anos seguintes, conciliou o exercício da profissão de advogado com trabalhos como jornalista literário, tradutor e, principalmente, poeta. Em 1917, teve publicado seu primeiro livro, Nós; seguiriam-se A Dança das Horas (1919), Messidor (1919), Livro de Horas de Sóror Dolorosa (1920), e Era uma Vez...(1922). Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, e foi o primeiro modernista a entrar para a Academia Brasileira de Letras, em 1930.


Em 1923, na cidade do Rio de Janeiro, casa-se com Belkiss (Baby) Barrozo do Amaral.


Em 1932, combateu na Revolução Constitucionalista, como um dos líderes, o que lhe custou a prisão e o exílio na Europa. De volta ao Brasil, continuou produzindo ensaios, traduções e poemas. Sua produção de caráter modernista concentra-se em três livros publicados em 1925: Encantamento, Meu e Raça. Posteriormente adotou uma poética mais tradicional, o que deve ter contribuído para que fosse eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros.


CRONOGRAMA

1896 - Rio Claro SP - Primeiros estudos no colégio da tia, Ana de Almeida Barbosa de Campos

1902 - Campinas SP - Estudos no Colégio Culto à Ciência

1907 - São Paulo SP - Formado em Ciências e Letras pelo Ginásio do Carmo

1908/1912 - São Paulo SP - Curso na Faculdade de Direito. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais

1903 - São Paulo SP - Estudos no Colégio São Bento

1904/1906 - Pouso Alegre MG - Estudos no Colégio Diocesano São José


ATIVIDADES LITERÁRIAS/CULTURAIS

1912 - São Paulo SP - Colaborador de O Pirralho

1914/1969 - São Paulo SP - Redator do jornal O Estado de S. Paulo

1916 - São Paulo SP - Publicação, em co-autoria com Oswald de Andrade, das peças teatrais em francês Mon Coeur Balance (Meu Coração Balança) e Leur Âme (Sua Alma)

1922 - Participa da Semana de Arte Moderna


Guilherme de Almeida e Oswald de Andrade.


ATIVIDADES SOCIOPOLÍTICAS

1932 - São Paulo SP - Participante da Revolução Constitucionalista, como um dos líderes; é preso e exilado



OUTRAS ATIVIDADES

1913/1923 - São Paulo SP - Advogado

Está sepultado no Obelisco e Mausoléu do Soldado Constitucionalista, no Parque Ibirapuera na cidade de São Paulo.




HOMENAGENS PÓSTUMAS

1969 - São Paulo SP - Nome de viaduto no bairro da Liberdade

1970 - São Paulo SP - Nome de Biblioteca Pública no bairro da Penha

1974 - São Paulo SP - Lei no. 337, de 10 de julho, institui como letra do Hino Oficial do Estado de São Paulo o poema "Hino dos Bandeirantes"

1979 - São Paulo SP - Inauguração da Casa Guilherme de Almeida, museu biográfico ligado à Secretaria de Estado da Cultura, em sua última residência, no bairro de Perdizes

1979 - São Paulo SP - Nome de avenida no Parque Pedroso

É nome de praça na parte central e nobre de sua cidade natal, Campinas.



Com o fardão da Academia Brasileira de Letras

Já idoso nas duas fotos abaixo.



26 de novembro de 2006

Curiosidades: 1889 - Sociedade Protetora dos Pobres

A Sociedade Protetora dos Pobres foi fundada pelo médico dr. Alberto Sarmento e pelo Cônego Cipião Junqueira, no inicio de “mês do terror”, justamente a 7 de abril de 1889 às 13:00h da tarde, no consistório da Matriz Nova (hoje Catedral), cuja finalidade beneficente consistia em coletar donativos para viabilizar a distribuição de gêneros alimentícios à população de poucos recursos, os quais ficariam armazenados no Coliseu, casa de espetáculos com um parque de patinação, construído em 1878, situado na esquina da rua, hoje denominadas, César Bierrembach com a avenida Irmã Serafina.

A diretoria dessa Sociedade tinha como presidente, Cônego Scipião Junqueira – vigário da Matriz Nova; como tesoureiro, Alberto Muller – Delegado de Polícia, posteriormente, falecido, vítima da febre amarela; como primeiro secretário, Padre João Batista Correa Néri, depois primeiro bispo de Campinas; e como segundo secretário, Dr Joaquim Gomes Pinto – bacharel em Direito, pertencente a uma família portuguesa de destaque na cidade.

A 14 de maio, a Sociedade Protetora dos Pobres comunicou já haver doado milhares de rações. No dia seguinte, o Cônego Scipião informou que totalizavam 2.100 as famílias cadastradas que haviam recebido os cartões, e que 35.000 rações semanais eram concedidas a 5.000 pessoas, cabendo sete rações a cada uma.

Pode-se inferir que a ação filantrópica mobilizou a sociedade campineira para angariar os recursos necessários a tão significativa distribuição. No entanto, em razão de contaminação pela febre amarela culminando com a morte de três de seus membros associados, Alberto Muller, Francisco José de Carvalho e Cipriano Rosa de Andrade, a Sociedade Protetora dos Pobres pouco durou, um mês e vinte e três dias, encerrando suas atividades em 31 de maio de 1889, e uma placa de mármore de carrara, com o nome dos beneméritos foi fixada na parede externa, ao lado da porta lateral da Catedral, na rua Treze de Maio, em reconhecimento aos serviços filantrópicos prestados na epidemia de febre amarela de 1889.

25 de novembro de 2006

Monumento: Palácio dos Azulejos



1878 - Ano em que foram construídas as duas residências geminadas no terreno localizado entre as ruas hoje denominadas Ferreira Penteado e Regente Feijó; uma das casas pertencia a Joaquim Ferreira Penteado e a outra, a seu genro, Antonio Carlos Pacheco e Silva.

1882 – Joaquim Ferreira Penteado recebe de D. Pedro II o título de Barão de Itatiba.

1908 - a pedido do então prefeito Orosimbo Maia, o Palácio,dos Azulejos (que levou esse nome por causa de sua decoração externa) é adaptado para sediar a Câmara Municipal, o Gabinete do Prefeito e o Tribunal do Júri.

1916 - Joaquim Ferreira Penteado (Barão de Itatiba) faz doação do edifício para o prefeito Heitor Penteado e assim passa a ser da municipalidade um ano após a fundação do conselho.

1922 - na gestão do prefeito Raphael de Andrade, que havia determinado a demolição do teatro São Carlos, é inaugura o Fórum dentro do Palácio dos Azulejos.

1956 - o prédio histórico se transforma em objeto de permuta, entre os imóveis que o então prefeito Ruy Novaes disponibilizou à .Santa Casa de Misericórdia, em troca do terreno onde hoje está localizado o Paço Municipal.

1957 - representantes da sociedade civil campineira se revoltam com a possibilidade de demolição do Palácio dos Azulejos e engrossam movimento pela preservação do prédio.

1958 - Lei Municipal autoriza a instalação de um museu histórico no Palácio dos Azulejos do prédio histórico e pedindo o desembargo da obra; o Iphan.

1959 - Ruy Novaes lança a Pedra Fundamental do Paço Municipal, na avenida Anchieta.

1967 - O Palácio dos Azulejos é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o museu histórico.

1968 - o prefeito Ruy Novaes inaugura o Paço Municipal na avenida Anchieta; no Palácio dos Azulejos ainda permanecem os departamentos,de Obras e Viação, de Urbanismo, de Serviços Urbanos, de Aguas e Esgotos, a Secretaria Municipal.

1970 - o então prefeito Orestes Quércia tenta anular judicialmente o tombamento do prédio histórico.

1981 - o Palácio dos Azulejos é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).

1988 - o prédio também é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc) um ano após a fundação do conselho.

1996 - na Administração Chico Amaral, o Palácio dos Azulejos passa a abrigar o Museu da Imagem e Som (MIS), a coordenadoria setorial do Patrimônio Cultural e parte do Arquivo Histórico de Campinas.

24 de novembro de 2006

Personagem: Henrique de Barcellos

Quando jovem.

Quando fazia parte do Centro de Ciências, Letras e Artes.

Em seu túmulo, o busto.

Sua lápide tumular no Cemitério da Saudade.

Henrique de Barcellos, nasceu em 26/02/1854, foi uma das maiores figuras da imprensa local e diretor do “Comércio de Campinas” e um dos notáveis professores de Português do seu tempo, autor de diversos trabalhos para teatro, dentre os quais “Os dois pagens”, “Os amores do Sr. Antão”, “Apuros de um jornalista”, etc.

Filho de Portugal, mas brasileiro pelo coração. Veio para Campinas em 1873, dedicando-se à carreira do comércio, Sua vocação todavia, era para o jornalismo, tendo ingressado na imprensa por intermédio de um pequeno jornal “A Sensitiva”. Em 1874, ao lado de José Gonçalves Pinheiro, Antonio Sarmento; Barcellos fez circular o primeiro número de “A Mocidade”, fundando mais tarde, no ano de 1875, o “Diário de Campinas”, do qual foi diretor intelectual durante dez anos. Deixando esta folha logo depois, Barcellos funda o “Correio de Campinas”, do qual se afasta mais tarde em virtude de ter sido nomeado diretor do Ginásio Culto à Ciência, em cujo estabelecimento ocupava a cátedra de Português.

Mais tarde, ao deixar o cargo de diretor desse estabelecimento de ensino, Barcellos teve as vistas voltadas novamente para o comércio. Assim estabeleceu-se, mas cedo verificou que praticara um erro. Em de novo, abandona a carreira que vinha tentando, para a qual não revelava tendência alguma. Retorna então à imprensa e com o seu retorno surgiu o “Comércio de Campinas”.

Foi um jornalista de têmpera, combativo e um defensor intransigente dos interesses do povo.

Faleceu em 02/09/1911 e está enterrado no Cemitério da Saudade.

23 de novembro de 2006

Curiosidades: "Diário de Campinas" - 1o. jornal de circulação diária

Henrique de Barcellos, um jornalista combativo do mesmo perfil de João Teodoro. Barcellos foi um dos responsáveis pelo lançamento a 19 de setembro de 1875, do Diário de Campinas, ao lado de Moraes Sarnento, Gonçalves Pinheiro e Joaquim de Toledo. Primeiro jornal diârio da cidade, e um continuador de A Mocidade, onde Barcelos e Sarmento haviam trabalhado, o Diário de Campinas - grande lutador pela causa abolicionista - durou até 1901, tendo assistido portanto a dura transição, em Campinas, do século XIX para o XX.

22 de novembro de 2006

Memória Fotográfica: Casa Mascote

Tipografia e papelaria que existiu no século XIX na rua Barão de Jaguara, mais exatamente no Largo do Rosário.

21 de novembro de 2006

Personagem: Bernardino de Campos

Nascido a 6 de setembro de 1841 em Pouso Alegre, MG, passou sua infância e mocidade em Campinas, de onde saiu para cursar a Faculdade de Direito, formando-se em 1863. Membro fundador do Clube Radical participou da fundação do PRP, defendendo, ao contrário de seu amigo Campos Salles, uma política abertamente abolicionista.

Com a queda da monarquia, foi eleito chefe de polícia em São Paulo, cargo em que se manteve até ser eleito deputado no congresso constituinte. Em 1892 foi eleito presidente de São Paulo, assinando o decreto de transferência do Culto à Ciência para o Estado.

Faleceu a 18 de janeiro de 1915 no Rio de Janeiro. É nome de rua em Campinas e foi proposto pelos vereadores José Paulino Nogueira, João Batista de Barros Aranha, Antonio Alvares Lobo, Antônio Carlos do Amaral Lapa e Ricardo Coelho no plenário da Câmara Municipal em 26 de agosto de 1895.

20 de novembro de 2006

Curiosidades: 1878 - Mapa de Campinas


Clique sobre a figura para ampliar e depois clique novamente no desenho que aparece do seu lado direito inferior (assim amplia-se mais).

Mapa de Campinas imperial de 1878. Maravilhoso trabalho executado pelo campineiro Júlio Mariano Júnior, com base em original da época; mostrando ao mundo de hoje o que foi Campinas de ontem.

19 de novembro de 2006

Curiosidades: Bosque dos Jequitibás

Bosque dos Jequitibás é uma área de lazer com 101 mil metros quandrados. O Bosque dos Jequitibás é uma das maiores e mais antigas áreas de lazer da cidade de Campinas.

Entrada do bosque na década de 1950.

Adquirido pelo poder público municipal de Francisco Bueno de Miranda em 1915, este espaço já se constituía uma área de banhos e passeios.

Atualmente, com dois alqueires de reserva florestal e mais de 400 espécies cadastradas, o Bosque oferece fontes e bicas de água potável, um zoológico com 600 espécies de aves, répteis e mamíferos (com antas, veados, macacos, chipanzés, leão, hipopótamo, pantera, onça pintada, leopardo, entre outros), uma pista de corrida, trenzinho, quiosques, lanchonetes e playground, a Casa do Caboclo (réplica em pau-a-pique de moradia rural), o Museu de História Natural, o Aquário Municipal e o Teatro Carlos Maia (especializado em teatro infantil).

Em sua trajetória centenária de espaço de lazer, o Bosque dos Jequitibás mereceu do CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arquitetônico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) em 1970, o tombamento de seu zoológico; do CONDEPACC (Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas) em 1993, o tombamento de todo o conjunto e do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) em 1995, o reconhecimento de seu zoológico.

Veja na foto acima a localização do Bosque dos Jequitibás, conglomerado de árvores ao seu lado direito. Vendo-se um pouco abaixo o estádio da A. A. Ponte Preta. E ao lado esquerdo superior da foto o início do centro de Campinas.

Foto de 1899 mostrando pessoas visitando o bosque, como é conhecido hoje.


Exemplo de permissão de entrada diretamente do proprietário do local, isto em 1889.

18 de novembro de 2006

Personagem: Viscondessa de Campinas

Viscondessa de Campinas, D. Maria Luzia de Souza Aranha, filha do tenente coronel Joaquim Aranha de Camargo, fundador do engenho do Mato Dentro em Campinas, casou-se na capela do mesmo engenho com seu primo Francisco Egydio de Souza Aranha; deixou grande descendência na qual se destaca o Marquês de Três Rios e a Baronesa de Itapura. Foi a Viscondessa profundamente caritativa e, por mais de uma vez hospedou em sua casa-solar componentes da família imperial”. Exemplo desta caridade, temos que: em 1871 foram inauguradas as obras do Hospital de Caridade. Para o lançamento da pedra fundamental foi organizado um concerto de música, canto e recitação no palacete da então Baronesa (posteriormente Viscondessa) de Campinas.

Seu túmulo no Cemitério da Saudade, em Campinas; falecida em 6 de agosto de 1879, com 84 anos.

17 de novembro de 2006

Personagem: Dom João Nery

No dia 6 de outubro de 1863, à rua Formosa, hoje rua Conceição, o oficial de sapateiro Benedito Correia de Morais e sua mulher, Maria di Carmo Neves, viram nascer o primogênito, João Batista. Os primeiros anos de sua infância passou-se em Itatiba, donde retornou a sua cidade natal para fazer os estudos primários e também ingressando como coroinha do padre Joaquim José Vieira, na Igreja da Santa Casa de Misericórdia.

Quando se avizinha o tempo dos estudos secundários, a primeira pessoa que se lembrou da sua admissão, como aluno gratuíto, no Colégio Culto à Ciência, foi o dr. Ricardo Gumbleton Daunt, logo coadjuvado pelo dr. Manoel Ferraz de Campos Salles; amigos de seu pai.

Na sua juventude, Correia Nery - como passou a assinar na sua infância, fundou um grupo dramático, em que ele e os colegas se iniciaram na arte de palco, havendo levado à cena várias peças, entre as quais a primeira, escrita por ele, de parceria com com Joaquim Gomes Pinto, denominada "Pai e filho", estreada no dia 14 de agosto de 1880, no Teatro São Carlos.

Ordenou-o Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, no dia 11 de abril de 1886 e seis dias depois cantava a sua missa nova na matriz velha de Campinas (hoje Igreja do Carmo).

O jovem vigário viu irromper, em 1889, a terrível epidemia de febre amarela, que dizimou a população de Campinas; alastrando-se pelas camadas mais pobres do povo; porquanto as famílias remediadas e abastadas fugiram para a capital da província e outras cidades.

Vigário Nery e o cônego Scipião, vigário da matriz nova (hoje Catedral de Campinas), tiveram que se preocupar com a assistência religiosa, com auxílios materias e com os cuidados sanitários. Os médicos igualmente se revelaram apóstolos da caridade e cuidaram do novo problema, o de dar asilo a tantos órfãos de pais, mortos na epidemia. O primeiro abrigo foi a própria casa do padre Neri. Terríveis momentos, porém reveladores da capacidade de tal pessoa, que somente foi rendido quando foi afetado pela própria febre amarela; esteve entre a vida e a morte e foi salvo pelo desvelo de seu médico; dr. Ângelo Simões. Surge aí sua primeira grande fundação caritativa e educacional, o Liceu de Nossa Senhora Auxiliadora, construído com o dinheiro que pedia de porta-em-porta.

A 1o. de novembro de 1896, em Roma, era sagrado bispo. Passando assim a ser o 1o. bispo nascido em Campinas.

A seguir tem-se as obras do bispo Dom João Nery:



Liceu Nossa Senhora Auxiliadora


Seminário e Ginásio Diocesanos

Externato São João

Creche Bento Quirino

Foto de 1918, pouco antes de adoecer

Monumento fundado em primeiro de fevereiro de 1921 e localizado em frente a Catedral de Campinas.

Túmulo na Catedral de Campinas.

Existe na cidade o EEPSG Dom João Nery, escola estadual de primeiro e segundo grau em homenagem ao bispo.

16 de novembro de 2006

Memória Fotográfica: Início 1900 - Au Monde Elegant

No “Au Monde Elegant”, de propriedade de A. Genoud, seção completa de livraria, papelaria, armarinhos, brinquedos, músicas e instrumentos, tipografia e fábrica de caixas de papelão. Maioria do material importado de países da Europa. Na foto o prédio que ficava na esquina da rua Barão de Jaguara (rua Direita) com rua Cesar Bierrenbach (rua do Góes). Loja fundada em 1876, o prédio foi demolido em 1911 para dar lugar a “Casa Genoud”.

15 de novembro de 2006

Personagem: Moraes Salles (Antonio Carlos de)

Antonio Carlos de Moraes Salles, ilustre jurisconsultor, nascido em 29 de julho de 1846 e falecido em 19 de maio de 1903. Foi diretor da extinta Companhia Mogyana de estrada de ferro.


Acima túmulo de Antonio Carlos de Moraes Salles no Cemitério da Saudade, em Campinas. É nome de uma das principais avenidas na cidade de Campinas.

14 de novembro de 2006

Memória Fotográfica: 1910 - Av. Francisco Glicério x Rua 13 de Maio

Foto de 1910, riquíssima foto mostrando a Escola Normal instalada no Largo da Catedral, vê-se na sacada várias alunas apreciando o movimento. Nesse mesmo casarão, foi o maestro Carlos Gomes homenageado, em 1870, pelo êxito artístico no Velho Mundo. Vê-se na foto um primitivo bondinho puxado por burros. Neste local, esquina da avenida Francisco Glicério com rua 13 de Maio, localizou-se o famoso Hotel Términus e hoje é usada para o comércio. O casario em questão já não existe mais.

13 de novembro de 2006

Personagem: Maria Monteiro

Festejada cantora brasileira, nascida em 1870 em Campinas e falecida a 13 de fevereiro de 1897, na idade de pouco mais de 27 anos. Maria Monteiro estudou em conservatórios italianos. É nome de rua no Bairro Cambuí.

12 de novembro de 2006

Personagem: José de Souza Campos

José de Souza Campos, é nome de avenida em Campinas que divide o bairro Cambuí com o bairro Novo Cambuí. Foi vereador à Câmara da Villa de São Carlos nos idos de 1822. Fundou o Arraial do Souzas, hoje distrito de Souzas em Campinas e foi um dos ancestrais das famílias Souza Campos e Egydio.

11 de novembro de 2006

Memória Fotográfica: 1925 - Rua Conceição

Rua Conceição, em 1925, vendo ao fundo a Praça Carlos Gomes. Se fosse nos dias de hoje estes carroceiros teriam sérios problemas, pois além de estarem na contra-mão, com certeza seriam atrapoledos pelos carros e lotações que trafegam por esta rua. A carroça está parada por perto da Farmácia São Luiz.

10 de novembro de 2006

Personagem: Sant'Anna Gomes

José Pedro Sant'Anna Gomes, o "Juca Músico", irmão do compositor Antônio Carlos Gomes. Foto acima é de pouco antes de sua morte, ocorrida a 4 de abril de 1908. É nome de rua no bairro Botafogo.

O maestro é o 4o. de sua esquerda para a direita, dos sentados.

Túmulo do maestro no Cemitério da Saudade, em Campinas, inaugurado em 30/05/1909; vê-se ao fundo em seu lado esquerdo, o mausoléo dos combatentes de 1932.

9 de novembro de 2006

8 de novembro de 2006

Personagem: Benjamin Constant

Benjamin Constant Botelho de Magalhães, militar republicano, Ministro de Instrução Pública e Telégrafos durante o governo do Marechal Deodoro. É nome de rua em Campinas; primeiramente chamou-se Beco do Roso, que era o dono da chácara, depois Beco ou Rua do Caracol, por ser muito sinuosa.

7 de novembro de 2006

Memória Fotográfica: 1928 - Av. Anchieta em frente a Escola Normal

Veja o bucolismo desta foto de 1928; com a Casa da Andorinhas ao fundo e hoje está o monumento comemorativo ao bicentenário da fundação de Campinas.

6 de novembro de 2006

Personagem: Andrade Neves


José Joaquim de Andrade Neves, Barão do Triunfo, nascido em 22 de janeiro de 1807, militar gaúcho que lutou e morreu em Assunção, na Guerra do Paraguai, no dia 6 de janeiro de 1869, aos 52 anos. Em Campinas é nome de avenida (Andrade Neves). Era o local das corridas parelheiras no século XIX, pelo que chamava-se “rua do campo”. Depois foi sede das chácaras. Em 1905 foi objeto do primeiro projeto de arborização da cidade.


A foto acima mostra a avenida Andrade Neves em 1938, vendo-se ainda o tráfego de bondes (que já não existem mais) e ao fundo a Estação Ferroviária.

5 de novembro de 2006

Curiosidades: 1920 - Primeira fábrica de tecidos elásticos na América Latina

Em 1920 se instala a primeira fábrica de tecidos elásticos da América Latina (Godoy e Valbert).

4 de novembro de 2006

Personagem: 1902 - Francisco José de Oliveira

Em 1902 funda-se o Colégio São Benedito, demolido hoje, dirigido por um professor negro, Francisco José de Oliveira, que pretende fazer uma escola-modelo sem diferenças raciais.


Velho prédio dos tempos coloniais, onde funcionou o Colégio São Benedito, situado na primitiva rua Campinas Velha, depois rua São Carlos e atualmente avenida Moraes Salles.


3 de novembro de 2006

Memória Fotográfica: 1896 - Matadouro Municipal

Este foi o Matadouro Municipal que existiu pelos lados da Vila Industrial; que por sinal deu origem ao apelido de "bucheiro" às pessoas que moravam no bairro; isto em épocas passadas. Este complexo já não existe mais. Créditos das fotos são do Centro de Memória da UNICAMP (CMU).