29 de fevereiro de 2008

25 de fevereiro de 2008

Memória Fotográfica: Bonde puxado por burros

Foto do início dos anos de 1900, mostra um bonde puxado a burros voltando do Liceu e estando na av. Barão de Itapura.

23 de fevereiro de 2008

Memória Fotográfica: A beleza que não existe mais

Duas visões, entre o colorido e o cinza, de lugar que foi um dos mais bonitos de Campinas. Jardim que ficava dentro do viaduto Miguel Vicente Cury.


20 de fevereiro de 2008

Curiosidades: Torre do Relógio da Estação Cultura

Fotos cedidas por nosso colaborador Artur F. da Silva, tiradas em 10 de agosto de 2007; mostrando onde poucos tiveram acesso e puderam ver ao vivo um dos locais mais fotogrados através dos tempos. O local é a torre do relógio da antiga estação da Cia. Paulista.

O maquinário que movimenta o relógio é de 1888.




17 de fevereiro de 2008

Personagem: Odilon Nogueira de Matos

Publico nesta data a biografia do prof. Odilon; isto em homenagem pelo seu falecimento ocorrida na mesma.




Natural de Piratininga, SP, nascido a 5 de maio de 1916.

Foi casado com Nerina Lurdes Ramos (1915-1996).

Fez estudos secundários em Campinas, Bauru e Juiz de Fora. Licenciado em Geografia e História pela Universidade de São Paulo (1940) e Doutoramento em Ciências pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo (1973). Professor universitário desde 1942, com exercício na Universidade de São Paulo, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, na Escola de Sociologia e Política, na Fundação Cásper Líbero, na Fundação Armando Álvares Penteado, na Faculdade de Filosofia de Taubaté (da qual foi um dos fundadores), na antiga Faculdade de Filosofia de Marília (hoje integrada na UNESP) e na Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Cursos de extensão universitária ministrados em diversas instituições do país. Vinculado à imprensa desde os tempos de estudante.

Além da Academia Paulista de Letras (Cadeira 22, patrono: João Monteiro, antecessores: Guilherme de Almeida e Raimundo de Menezes), pertenceu às seguintes instituições: Academia Paulista de História, Academia Paulista de Educação, Academia Paulista de Jornalismo, Academia Campinense de Letras e Academia Sul-Riograndense de Letras. Sócio emérito do Instituto Histórico Brasileiro e sócio titular dos Institutos Históricos de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso, Pernambuco, Paraíba, Minas Gerais e Ceará. E dos Institutos municipais de Juiz de Fora e Uruguaiana.

Além de numerosos trabalhos publicados em revistas culturais, obras coletivas e Anais de congressos e simpósios e autor dos seguintes livros: Capítulos da História colonial de Campinas (1939); Música e Espiritualidade (1955); Evolução urbana de São Paulo (em colaboração com Raul de Andrada e Silva e Pasquale Petrone); Café e Ferrovias (1974); Afonso de Taunay, historiador de São Paulo e do Brasil (1977), Páginas Catarinenses (1977); Saint-Hilaire e o Brasil (1980); A segunda viagem de Saint-Hilaire a São Paulo e Um pouco da História de Campinas (1980 e 1985), estes dois últimos, em colaboração com Maria Lúcia de Souza Rangel Ricci; e O Brasil na "Brasiliana". Preparou e prefaciou diversas reedições importantes, como as "História do Brasil" de Armitage e de Handelmann: a biografia de Fernão Dias Paes e "Non ducor, duco", ambas de Afonso de Taunay e ainda textuários relativos a Goiás, Minas Gerais, Sergipe, à Independência, à República e à cidade de Campinas. Editou desde 1969 a Notícia Bibliográfica e Histórica, publicação trimestral, com mais de 140 (cento e quarenta) números publicados.

Amante da música, sobre ela muito escreveu ao longo dos anos. Bachiano de quatro costados, ouvia aos domingos a cantata de Bach correspondente àquele dia da semana, na liturgia anglicana. Era hábito seu; ouvir diariamente uma peça de Mozart.

Faleceu em 17 de fevereiro de 2008 em Campinas. Data desta postagem.


15 de fevereiro de 2008

Memória Escrita: A Capella de Nossa Senhora do Rosario

Publico aqui artigo escrito em 1880 e publicado no "Almanach Litterário de São Paulo para 1881" e escrito por Ricardo Gumblenton Daunt (R.G.D.).





12 de fevereiro de 2008

Personagem: Hildebrando Siqueira

Os dados abaixo foram transmitidos em 1959 por Francisco Isolino de Siqueira, filho do personagem.




11 de fevereiro de 2008

Personagem: César Ladeira - O Locutor da Revolução de 1932

César Ladeira (César Rocha Brito Lacerda), locutor e produtor de rádio, nasceu em 01 de dezembro de 1910, Campinas, São Paulo, e faleceu em 08 de setembro de 1969.

Aluno da faculdade de Direito quando, em 1931, quando ficou seduzido pelo rádio, que começava a tomar um impulso extraordinário em todo o Brasil, e estreou como locutor na Rádio Record de São Paulo.

A Rádio Record de São Paulo, adquirida em 1931 por Paulo Machado de Carvalho, assume o papel de porta-voz do movimento insurrecional e pelas vozes de três locutores : César Ladeira, Nicolau Tuma e Renato Macedo, tendo por fundo musical a marcha Paris Belfort, levava a todo país o noticiário dos revoltosos paulistas furando o bloqueio da censura varguista.


Sua fama transpôs as fronteiras do estado de São Paulo e espalhou-se por todo o país em 1932, durante a Revolução Constitucionalista, quando sempre à meia-noite, transmitia com entusiasmo as idéias do movimento. Cesar Ladeira causou impacto neste ano; depois, com a vitória do governo central, quase foi deportado com Paulo Machado de Carvalho, criador do rádio-jornalismo.

Em 1933, chegava ao Rio de Janeiro para assinar contrato na Rádio Mayrink Veiga, como locutor e diretor artístico. Atuava como um embaixador da musica paulistana, trazendo para a então capital da república os novos valores lá revelados. Desta forma aqui chegou Zézinho em 1933, passando logo a integrar o famoso regional da Mayrink.

Em 1935 estréia no cinema em "Alô, Alô Brasil".

Em 1936 é a vez de César Ladeira buscar uma turma da pesada: Aimoré, Garoto, Nestor Amaral e Laurindo Almeida.

O locutor brasileiro nasceu da voz de César Ladeira, plena de "erres" iniciais carregados, copiados dos argentinos que os empregam só para distingui-los dos "agás" aspirados do espanhol. A voz grave de César Ladeira já era a mensagem em si – sem pensar em MacLuhan. Ele começava na Mayrink Veiga do Rio, depois da Hora do Brasil, e enfiava propaganda e cantores durante duas horas.

Deu novo ritmo à programação da emissora, dividindo-a em horários definidos e especializados, e um epíteto consagrador a cada artista do seu elenco, como “pequena notável”, para Carmen Miranda; “o cantor que dispensa adjetivos”, para Carlos Galhardo; “o cantor das mil e uma fãs”, para Ciro Monteiro; e Silvio Caldas “o caboclinho querido”.

Despertou o gosto dos ouvintes para a crônica vibrante, o editorial e o comentário e difundiu programas literário-musicais de fim de noite, estimulando a cultura e colocando a Mayrink Veiga na preferência dos ouvintes.Locutor mais imitado do rádio brasileiro, em 1948 transferiu-se para a Rádio Nacional, Rio de Janeiro, onde apresentou com grande sucesso o programa “Seu criado, obrigado”, ao lado de Dayse Lúcidi, durante dez anos, a “Crônica da Cidade”, por 20 anos e e escrever vários programas musicais.

Marido da atriz Renata Fronzi, César Ladeira participou ainda de alguns filmes brasileiros e criou a Empresa Brasileira de Comédias Musicais, produzindo o “Café Concerto”, espetáculo de luxo encenado nas boates cariocas Casablanca e Acapulco. Em 1967, apresentava-se em teatros de comédia na extinta TV Tupi do Rio.

É nome de rua em sua cidade natal.

Conheça, no endereço abaixo, a voz portentosa de César Ladeira em gravação do ano de sua morte (1969).

http://www.carmenmiranda.hpg.ig.com.br/cm_bio.htm


Procure por DEPOIMENTO SONORO DO AMIGO CÉSAR LADEIRA.

9 de fevereiro de 2008

Memória Fotográfica: Despedida do Bonde no. 9

Em 25 de maio de 1968, data triste para a cidade de Campinas, a despedida do bonde da C.C.T.C. de número 9. Na foto vê-se os alunos do Colégio Culto à Ciência, quando o bonde transitava pela av. Francisco Glicério em sua andaça pelas ruas da cidade. (Crédito da foto é para o CMU - Centro de Memória da UNICAMP).

8 de fevereiro de 2008

Curiosidades: Estação da Cia. Paulista - Evolução Arquitetônica

Abaixo a evolução do prédio da antiga Estação da Cia. Paulista; nesta data Estação Cultura.

6 de fevereiro de 2008

Memória Escrita: Casa Anauate

De minha hemeroteca particular; propaganda da Casa Anauate publicado no jornal A Defesa em 01 de janeiro de 1943.

5 de fevereiro de 2008

Curiosidades: Brasão de Campinas no Palácio dos Azulejos

Resquícios dos tempos em que o local foi o Paço Municipal; afixado em uma de suas paredes o antigo brasão da cidade.


4 de fevereiro de 2008

Personagem: Júlio Mesquita

Júlio César Ferreira de Mesquita, nasceu em Campinas, em 18 de agosto de 1862, filho de pai e mãe portugueses. O seu batistério registra o nascimento do fundador deste ramo brasileiro de Mesquitas e do jornalista que deu timbre ao “O Estado de S. Paulo”: “Júlio: aos vinte e dois dias do mes de septembro de mil e oitocentos e sessenta e dois, na Matriz desta cidade de Campinas, o Reverendo Coadjutor Sabato Antonio de Luca baptisou e poz os Santos oleos a Julio, de trinta dias, filho de Francisco Ferreira Mesquita e d. Maria da Conceição Ferreira Mesquita. Foram padrinhos Antonio Julio Ferreira Mesquita e Maria Ferreira Mesquita” (Livro 09, do Registro de Batizados da Catedral, folha 87 v-88).

Há também um mistério neste batizado, pois foi descoberto por Mário Pires, outro batistério de Júlio de Mesquita, afirmando que o mesmo teria se batizado um ano antes, em Santa Bárbara. O pesquisador campineiro sugere duas hipóteses para tal fato. Este registro anterior teria sido forjado para se matricular na Faculdade de Direito, antes da idade requerida, ou, transcrevendo textualmente outra conjectura: “…Os Mesquitas seriam de origem israelita, ou cristãos novos.

A ser verdadeira a alegação, talvez pudesse explicar em parte o mistério dos dois registros, com elementos da família interessados em despistar ou encobrir a verdade dos fatos, a fim de não encontrarem resistências no meio social onde viviam” A única aproximação conhecida de Júlio de Mesquita e o Judaísmo, foi a “leitura assídua da História do Povo de Israel”- como lembrou o filho, herdeiro e consagrador do nome, que “seria decisiva para a formação de sua personalidade cultural”.

Com a idade de 3 anos foi para Portugal com seus pais, onde fez os primeiros estudos. Regressando, estudou em Campinas, nos colégios Morton e Culto à Ciência.

Estreou nas letras com o conto “Um lindo Natal”, publicado no “Almanaque Popular” de Campinas, em 1877.

Foi apoiado por sua família em seus estudos. Formou-se pela escola do Largo de São Francisco em Direito, em 1883.

O certo é que Júlio de Mesquita casou-se com uma jovem pertencente ao patriciado cafeicultor paulista, Lucila de Cerqueira César, filha do senador José Alves de Cerqueira César (S. Paulo, 1835 - S. Paulo, 1911), vice-governador do estado bandeirante, e de Maria do Carmo Salles, irmã de Manuel Ferraz de Campos Salles, presidente da República, tetraneta de Francisco Barreto Leme, o fundador de Campinas.

O casal Júlio César e Lucila teve doze filhos: Ester, Rachel, Rute, Maria, Júlio, Francisco, Sara, Judite, Lia, José, Suzana e Alfredo Mesquita.

Deixou a carreira de advogado tomado por uma intensa paixão: o jornalismo e a política. A trajetória política deu início quando foi eleito vereador em Campinas, seguido pelo cargo de secretário do primeiro governo provisório republicano de São Paulo. Foi deputado à Constituinte paulista, senador estadual e deputado federal.

Mesquita gerenciou o jornal A Província que, outrora fora fundado por adeptos do partido Republicano Paulista. O impresso tinha uma edição de quatro mil exemplares. Porém, não era conhecido fora do território paulista. Nas mãos de Mesquita, o órgão ganhou importância nacional, sendo conhecido também pelo maior parque gráfico.

Júlio de Mesquita assumiu em 1891 a direção de “O Estado de São Paulo”, dando início a dinastia que hoje controla o jornal e também a empresa.


No ano de sua morte, 1927, aos 65 anos de idade, o jornal sobrepujava os 60 mil exemplares diários. Mesquita julgou prudente, romper relações com o governo Campos Salles - parente de sua esposa, Lucila Cerqueira César. A decisão desagradou os acionistas do jornal. Investiu na compra de suas participações e passou a ser "publisher" do veículo.

Orgulhava-se, pois, agora o jornal seria como sempre sonhara: livre, sem qualquer vinculo partidário. E mais do que nunca, democrático.

Nas páginas do Estadão vinculavam seus ideais. Apresentou a todos os leitores os vícios da "política dos governadores", repreendeu o caudilhismo, era a favor do voto livre e apontou a instrução pública como único meio pelo qual a democracia poderia ser consolidada. Integrou-se a campanha civilista de Ruy Barbosa, "devoto" de Olavo Bilac, apontou os erros contidos nas oligarquias. Com grande exaltação foram propagados nacionalmente seus comentários políticos. Em 1924, durante a revolução, Mesquita foi preso e a circulação do jornal suspensa.

Em 1902, era editor da série de reportagens de Euclides da Cunha sobre a Guerra de Canudos, que traria a grande obra Os Sertões, "best-seller" da literatura brasileira.

Problemas pulmonares o levaram ao afastamento de suas atividades. Vindo a falecer em São Paulo, à 15 de março de 1927.

Seu nome é uma das principais avenidas do Bairro Cambuí. Tendo ao longo da mesma um monumento em sua homenagem.

3 de fevereiro de 2008

Personagem: Instituto Penido Burnier

De minha hemeroteca particular, mostra: artigo publicado em 14 de julho de 1971.

Este instituto tem fama mundial ainda hoje.


2 de fevereiro de 2008

Personagem: Dr. Betim

O monumento ficava em frente a antiga maternidade de Campinas, que hoje já não existe mais. É nome de rua hoje no bairro Ponte Preta.