O edifício em 1930.
Um dos mais belos patrimônios históricos e culturais de Campinas, o prédio do Jockey Club Campineiro é preservado por decisão do Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc), desde dezembro de 1994. Segundo descrição do processo de tombamento, “o prédio foi construído em 1925, em estilo eclético, com características art nouveau e elementos neo-renascentistas, como era de gosto na época”. Patrimônio cultural que se ergue imponente na Praça Antônio Pompêo, a poucos metros do marco zero da cidade.
Localizado na Praça Antonio Pompeo, 39, no Centro, ele conta com uma área de 1.371,80 metros quadrados, divididos em três pavimentos.
A história do Jockey Club Campineiro é indissociável das corridas de cavalos, que tiveram seus primeiros registros em torno de 1877, quando parelhas de cavalos corriam pelo local onde seria a Avenida Andrade Neves, próximo à estação de trens (o que facilitava o transporte de cavalos de São Paulo que vinham correr) e a botecos de prostituição.
Segundo descrição da Gazeta de Campinas, comemorativa dos 50 anos do Jockey Club, “a raia consistia em dois caminhos paralelos, (...) tendo nos lados botequins fechados e folhagens, uma ou outra arquibancada para famílias, coisa tosca e ligeira. O aspecto durante as corridas, quando sempre às tardes, era de festivo arraial. O povo corria pressuroso às festas”.
Diante de tanto entusiasmo, não demorou para que figuras ilustres da época – e nomes de rua de hoje – se mobilizassem para a criação do Hipódromo do Bonfim. Joaquim Ferreira Penteado doou os terrenos, Joaquim de Paula Souza defendia a criação nos jornais, Francisco José de Camargo Andrade oferecia sua fazenda para as reuniões e se tornaria um dos fundadores do hipódromo, juntamente com Francisco de Camargo Penteado.
Antonio Egydio de Souza Aranha seria o fundador do Jockey Club de Campinas.No dia 1º de setembro de 1878, Luís Antonio de Pontes Barbosa era eleito o primeiro presidente do Clube de Corridas, tendo sido sucedido por pessoas ilustres como Manuel Ferraz de Campos Salles.
A inauguração do primeiro hipódromo da cidade foi assistida por seis mil pessoas, numa grande festa que reuniu a nata da sociedade campineira, no dia 29 de setembro do mesmo ano.
Uma grande lacuna aconteceu no turfe campineiro depois de 1889, com a epidemia de febre amarela. O ressurgimento aconteceria somente em 1927.
Em 1929, construiu-se o prédio histórico que abrigaria o Clube Campineiro.Em 1957, o Jockey Club funde-se ao Clube Campineiro, tornando-se uma única instituição dividida entre a parte de eventos sociais e o turfe.
Em 1968, inaugura-se o Hipódromo Boa Vista, na região Oeste de Campinas, destinado inicialmente ao treinamento de animais.
No início da década de 60, o presidente Jânio Quadros proibiu a realização de duas corridas no mesmo dia. O Jockey Campineiro começou a fazer corridas alternativas aos circuitos do Rio de Janeiro.
Em 1974, o general Emílio Garrastazu Médici, apaixonado por cavalos, liberou as corridas e o Hipódromo Cidade Jardim, na capital, voltou a ter páreos todos os dias, esvaziando as corridas em Campinas.
No dia 8 de maio de 1974, foi realizado o último páreo campineiro.
Em 22 de dezembro de 1994, o sobrado do Jockey Club Campineiro foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc).
Um dos mais belos patrimônios históricos e culturais de Campinas, o prédio do Jockey Club Campineiro é preservado por decisão do Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc), desde dezembro de 1994. Segundo descrição do processo de tombamento, “o prédio foi construído em 1925, em estilo eclético, com características art nouveau e elementos neo-renascentistas, como era de gosto na época”. Patrimônio cultural que se ergue imponente na Praça Antônio Pompêo, a poucos metros do marco zero da cidade.
Localizado na Praça Antonio Pompeo, 39, no Centro, ele conta com uma área de 1.371,80 metros quadrados, divididos em três pavimentos.
A história do Jockey Club Campineiro é indissociável das corridas de cavalos, que tiveram seus primeiros registros em torno de 1877, quando parelhas de cavalos corriam pelo local onde seria a Avenida Andrade Neves, próximo à estação de trens (o que facilitava o transporte de cavalos de São Paulo que vinham correr) e a botecos de prostituição.
Segundo descrição da Gazeta de Campinas, comemorativa dos 50 anos do Jockey Club, “a raia consistia em dois caminhos paralelos, (...) tendo nos lados botequins fechados e folhagens, uma ou outra arquibancada para famílias, coisa tosca e ligeira. O aspecto durante as corridas, quando sempre às tardes, era de festivo arraial. O povo corria pressuroso às festas”.
Diante de tanto entusiasmo, não demorou para que figuras ilustres da época – e nomes de rua de hoje – se mobilizassem para a criação do Hipódromo do Bonfim. Joaquim Ferreira Penteado doou os terrenos, Joaquim de Paula Souza defendia a criação nos jornais, Francisco José de Camargo Andrade oferecia sua fazenda para as reuniões e se tornaria um dos fundadores do hipódromo, juntamente com Francisco de Camargo Penteado.
Antonio Egydio de Souza Aranha seria o fundador do Jockey Club de Campinas.No dia 1º de setembro de 1878, Luís Antonio de Pontes Barbosa era eleito o primeiro presidente do Clube de Corridas, tendo sido sucedido por pessoas ilustres como Manuel Ferraz de Campos Salles.
A inauguração do primeiro hipódromo da cidade foi assistida por seis mil pessoas, numa grande festa que reuniu a nata da sociedade campineira, no dia 29 de setembro do mesmo ano.
Uma grande lacuna aconteceu no turfe campineiro depois de 1889, com a epidemia de febre amarela. O ressurgimento aconteceria somente em 1927.
Em 1929, construiu-se o prédio histórico que abrigaria o Clube Campineiro.Em 1957, o Jockey Club funde-se ao Clube Campineiro, tornando-se uma única instituição dividida entre a parte de eventos sociais e o turfe.
Em 1968, inaugura-se o Hipódromo Boa Vista, na região Oeste de Campinas, destinado inicialmente ao treinamento de animais.
No início da década de 60, o presidente Jânio Quadros proibiu a realização de duas corridas no mesmo dia. O Jockey Campineiro começou a fazer corridas alternativas aos circuitos do Rio de Janeiro.
Em 1974, o general Emílio Garrastazu Médici, apaixonado por cavalos, liberou as corridas e o Hipódromo Cidade Jardim, na capital, voltou a ter páreos todos os dias, esvaziando as corridas em Campinas.
No dia 8 de maio de 1974, foi realizado o último páreo campineiro.
Em 22 de dezembro de 1994, o sobrado do Jockey Club Campineiro foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc).
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