Publico aqui texto e fotos cedidos por este grande historiador e pesquisador de Campinas, o Engo. Wagner Paulo dos Santos.
Nos idos anos de 1966 já se fazia presente em Campinas, uma gravadora de discos em vinil, aqueles que gradativamente foram sendo chamados de “bolachões”.
A Jarborama Indústria e Comércio, com escritório e um único estúdio de gravação, estabelecidos no 6º andar do prédio sito à Rua Costa Aguiar 698, utilizando-se de gravadores de fita AMPEX e microfones TELEFUNKEN, levava ao público discófilo campineiro, discos em vinil, de boa qualidade técnica.
Esse é o caso de um compacto triplo, por esta empresa gravado e lançado, tanto em rádios, como nos lares de uma Campinas ainda bastante romântica. O compacto era na verdade um disco em vinil com um número reduzido de músicas e que servia de “balão de ensaio” para o lançamento de um futuro “long-play”. Esses pequenos discos em plástico do tipo vinil podiam se apresentar como compacto simples (apenas duas música, uma de cada lado) ou como duplo (quatro músicas, sendo duas de cada lado do disco).
A Jarborama Indústria e Comércio, com escritório e um único estúdio de gravação, estabelecidos no 6º andar do prédio sito à Rua Costa Aguiar 698, utilizando-se de gravadores de fita AMPEX e microfones TELEFUNKEN, levava ao público discófilo campineiro, discos em vinil, de boa qualidade técnica.
Esse é o caso de um compacto triplo, por esta empresa gravado e lançado, tanto em rádios, como nos lares de uma Campinas ainda bastante romântica. O compacto era na verdade um disco em vinil com um número reduzido de músicas e que servia de “balão de ensaio” para o lançamento de um futuro “long-play”. Esses pequenos discos em plástico do tipo vinil podiam se apresentar como compacto simples (apenas duas música, uma de cada lado) ou como duplo (quatro músicas, sendo duas de cada lado do disco).
O caso do compacto campineiro havia três músicas de cada lado, ou seja, seis músicas no total e daí a denominação compacto triplo.
O conjunto, já então bastante conhecido dos “pés de valsa” da época, pois costumava abrilhantar com eficiência e bastante harmonia, muitos de nossos famosos bailes em clubes da época. O conjunto era primordialmente de propriedade de Geraldo Lamana que além de baterista, ainda dirigiu e coordenou musicalmente a gravação do compacto.
O conjunto musical, que como quase todos da época se inspirava nas grandes orquestras americanas, era formado pelo próprio Lamana na bateria; Diniz no acordeom; Dinho no sax; Victor no desempenho do piston; Sergio no clarinete; Dindo no piano e vibrafone; Walter na guitarra; Carlinhos no contrabaixo; Alfredo no ritmo e Zezinho no bongô. Evidentemente que não se pode deixar de mencionar que o conjunto apresentava Joel, como cantor.
Lembro-me que a gravadora era de propriedade de um rapaz de nome Jarbas Augusto e que, algumas músicas gravadas pelo Conjunto 707 nesse compacto, eram de sua autoria.
Mas sinceramente não me recordo de seu sobrenome e muito mesmo conheço sobre sua vida. O nome do proprietário acabou gerando o nome da gravadora como se pode notar.
As músicas no ritmo denominado teléco na época, “Despedida na praia” e “Quando o sono não vem” e ainda o samba-canção “Sem querer meu olhar te encontrou” eram de autoria do Jarbas Augusto. O samba canção “Franqueza”, uma regravação já então famosa era de autoria dos campineiros Denis Brean e Osvaldo Guilherme.
Ainda compunham a obra musical um belíssimo bolero de Augusto Souto denominado “Amor de semana” e uma outra obra prima da música mundial, tema do filme “Se meu apartamento falasse”, de autoria de Charles Willians.
Exponho aqui a capa e contracapa do compacto e o disco em vinil. Talvez seja uma forma de mostrar o quanto essa terra de Carlos Gomes, já deu de si, para a cultura musical do nosso país.
2 comentários:
boa noite vc é filho do prf. CLOVIS PANSANI?......eu sou SALIM MURAD e m/irmao NELSON MURAD FOI baterista do primewiro conjunto na época de campinas o THE ROCKETS, o lamana era vizinho meu e o disco foi gravado c/m/guitarra na época cedida a pedido do lamana.qualquer info p/fvr entra em ctc comigo.....obrigado......abraço
salim
Olá. Sr. Salim; não tenh nenhum parentesco com o Sr. Clóvis. Caso tenha material e queira publicar no blog fique a vontade em me enviar. Terei o prezaer de publicar e citar a fonte. Forte abraço.
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