“Seremos na imprensa vigilantes fiscaes da administração pública e zeladores intransigentes do direito collectivo.” lema estampado na primeira edição do Correio Popular, sintetiza a principal missão desse veículo de comunicação.
JORNAL CORREIO POPULAR ATRAVÉS DOS TEMPOS
4 de setembro de 1927 - Surge o jornal Correio Popular, fundado por Álvaro Ribeiro, com apoio do irmão Antônio Joaquim Ribeiro Júnior e o sobrinho Ademar Fonseca Ribeiro.
13 de agosto de 1929 - Morte de Álvaro Ribeiro
Setembro de 1932 - Sofrendo as conseqüências da Revolução, mas disposto a se manter firme em seu papel informativo e ideal de defesa da sociedade, o Correio é redigido apenas por Aristides Lemos e Júlio Mariano nesse período.
30 de setembro de 1932 - A Redação do Correio deixa de funcionar pela primeira vez durante a Revolução Constitucionalista. Tudo porque sabia-se que, no dia seguinte, quando se esperava a entrada de tropas getulistas em Campinas, o agente distribuidor não iria pegar os exemplares do jornal.
1º de outubro de 1932 - Conforme o esperado, o Correio não circula nesse dia. Pela manhã, grupos getulistas tentam invadir a Redação, mas são impedidos pelo então gerente José de Oliveira Santos.
5 de outubro de 1932 - O Correio volta a circular, com uma edição de quatro páginas, tendo José de Oliveira Santos como redator-chefe interino. Nos dias seguintes, Aristides Lemos retorna à chefia editorial, sendo depois substituído pelo poeta e jornalista mineiro Moacir Chagas.
1938 - Correio Popular é vendido para Sylvino de Godoy
Março de 1938 - Constituída a Empresa Jornalística Correio Popular S/A, tendo Sylvino de Godoy na presidência.
23 de junho de 1941 - Inauguração do prédio do Correio Popular na esquina entre as ruas Conceição e Dr. Quirino.
1942 - Estréia da cronista Célia Siqueira Farjallat no Correio, com artigos sobre infância e educação publicados diariamente na página 4.
2 de setembro de 1943 - Luso Ventura é o novo redator-chefe do Correio, cargo que vai ocupar até 1960.
1949 - O presidente do Correio, Sylvino de Godoy, é premiado pela Sociedade Inter-Americana.
1956 - O Correio Popular entra em uma nova fase editorial, simbolizada pela segunda mudança em seu logotipo. Em janeiro, começa a funcionar a nova máquina impressora de fabricação alemã, com capacidade para imprimir até 40 páginas em cores. O jornal passa a circular com 12 páginas durante a semana e 16 aos domingos.
23 de novembro de 1961 - O Correio faz uma ampla cobertura do mais grave acidente aéreo já ocorrido em Campinas. Um jato Comet 4, das Aerolienas Argentinas, caiu logo depois de decolar do Aeroporto Internacional de Viracopos. Morreram 40 passageiros e quatro tripulantes. A maior parte dos passageiros saiu de Buenos Aires com destino a Nova York.
1964 - Luiz Gonzaga Horta Lisboa assume o cargo de redator-chefe do Correio, que vai ocupar até o final da década de 1970.
1967 - Lançamento no Correio da coluna Três Segundos, a primeira na imprensa brasileira dedicada ao basquete. É escrita por Walter Belenzani, sob o pseudônimo de Kaneka.
1969 - O presidente do Correio, Sylvino de Godoy, recebe o grande colar "Cândido Mariano Rondon" no grau de comendador.
15 de fevereiro de 1969 - O desfile do Correio Popular encerra o Carnaval daquele ano.
23 de abril de 1969 - O Correio amplia a campanha pela construção do Centro de Convivência Cultural (CCC), na Praça Imprensa Fluminense, no Cambuí.
1º de junho de 1969 - O Correio é um dos três únicos jornais do Brasil a noticiar a descoberta de um novo estado da matéria, conhecido como "bola de fogo", pelo físico César Lattes, radicado em Campinas para trabalhar na Unicamp.
21 de julho de 1969 - O Correio publica, em edição especial, material sobre a chegada do homem à Lua pela expedição Apolo.
3 de abril de 1970 - Falecimento de Sylvino de Godoy.
21 de março de 1971 - O Correio publica uma reportagem sobre o projeto, desenvolvido pela Unicamp, do primeiro computador brasileiro. A reportagem de Roberto de Godoy rendeu o primeiro Prêmio Esso de Jornalismo ao jornal.
6 de abril de 1982 - O Correio passa a ser impresso em off-set. Inauguração do Parque Gráfico na Avenida José de Souza Campos (Norte-Sul), onde passam a funcionar a Redação e o Setor Industrial, que antes estavam instalados no prédio da Rua Conceição, 124. Ali, continuam a funcionar a parte administrativa e comercial do jornal.
1987 - Terceira mudança no logotipo do Correio.
1989 - Criação da Grafcorp (empresa gráfica que realiza serviços de impressão a jornais de terceiros).
1990 - Começa uma ampla reestruturação da Redação do Correio, com a inauguração de novos serviços e contratação de profissionais de renome.
1991 - Aquisição de seis máquinas rotativas. Inauguração da sucursal de São Paulo, com o objetivo de aprimorar o atendimento a clientes e à cobertura jornalística. Início da impressão de fotos em cores. Lançamento da edição de segunda-feira. O jornal muda o seu logotipo, incorporando as serifas. Este é o quinto logotipo do Correio (anteriores em 1927, 1947, 1956 e 1987).
1992 - Implantação do projeto Correio Escola e do Departamento de Educação do Correio Popular. Início do processo de cadernalização do jornal. Recebimento do Prêmio International Media Awards, da União Católica Internacional de Imprensa, de Genebra, na Suíça, recebido pelo repórter do Correio José Pedro Martins.
18 de março de 1992 - Três escolas começam a receber diariamente o Correio, como parte do projeto Correio Escola, que objetiva a formação de alunos críticos.
6 de abril de 1992 - O Correio começa a circular às segundas-feiras
29 de novembro de 1992 - É lançado no Correio o Caderno C, com notícias culturais, serviços, variedades, crônicas e coluna social.
1993 - O Correio dá um salto de qualidade e inicia uma ampla reformulação técnica e mercadológica. Filia-se ao Instituto Verificador de Circulação (IVC). É criado o Departamento de Marketing. Implantação do Telecorreio, serviço de vendas de classificados por telefone. Criação de cadernos especais. Implantação do projeto Correio Universidade. Ampliação do Correio Escola, que passará a atingir 5,6 mil alunos até o final do ano.
Agosto de 1993 - Lançamento dos classificados por ordem alfabética, para facilitar a procura e a leitura.
1994 - Aquisição de mais três rotativas e um funil, passando para 11 unidades rotativas e duas dobradeiras. O jornal recebe Menção Honrosa no Prêmio Esso de Jornalismo deste ano pela sua cobertura da Copa do Mundo, nos EUA. Criação do projeto Gazeteiros, em parceria com a Prefeitura.
1995 - Aquisição de equipamento de troca automática de bobina, cola automática de papel, encarte automático e monitoramento eletrônico da distribuição dos jornais em bancas. Criação do DataCorp, instituto de pesquisas do Correio. Novo Prêmio International Media Awards, recebido pelo repórter José Pedro Martins. Prêmio Vladimir Herzog, na categoria Fotografia, para Nelson Chinalia, por uma foto sobre uma rebelião na Penitenciária de Hortolândia.
Março de 1995 - Filiação do Correio à Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), nos Estados Unidos.
1996 - Substituição do sistema de transmissão via satélite por um totalmente digital. Fotojornalismo equipado com câmeras digitais de alta qualidade. Criação do CorreioNet, provedor de internet.
Fevereiro de 1996 - Entram em funcionamento as máquinas adquiridas da empresa norte-americana Enkel e da suíça Müller-Martine, ampliando consideravelmente a capacidade de produção industrial, pela possibilidade de troca de bobina de papel jornal sem a necessidade da paralisação das atividades da rotativa.
10 de setembro de 1996 - Compra do jornal Diário do Povo pelo Correio Popular.
13 de setembro de 1996 - Primeira edição do Diário do Povo sob responsabilidade dos novos administradores.
1997 - Conquista do segundo Prêmio Esso de Jornalismo, desta vez, na categoria "Melhor Contribuição à Imprensa" . Instalação de sistema que faz do Correio Popular o primeiro jornal a eliminar o papel nas transações com o mercado anunciante e que recebe anúncios via internet. A informatização da empresa atinge o seu mais alto grau até então, com a interligação interna e externa de todos os setores envolvidos no cotidiano do jornal.
1997 - Lançamento da Revista do Correio, edição dominical de variedades que é distribuída junto com o Correio. Criação da Rede Anhangüera de Comunicação (RAC). O Diário do Povo muda o seu logotipo e passa por uma ampla reformulação gráfica e editorial.
1997 - Inauguração do Cosmo On Line, portal de notícias pertencente à RAC.
1999 - A Redação do Correio Popular é transferida para o prédio da Rua Sete de Setembro, 189, na Vila Industrial.2000Lançamento do Prêmio Cidadão RAC, voltado para valorizar ações de responsabilidade social.
2001 - O Correio passa por mais uma reforma gráfica, que busca facilitar ainda mais a leitura do jornal. Em julho, a Revista do Correio é transformada na Revista Metrópole, com uma nova proposta gráfica e editorial.
12 de dezembro de 2001 - O terceiro Prêmio Esso de Jornalismo do Correio é concedido aos repórteres Marcelo Villa e Mário Rossit. A dupla vencedora na categoria Especial Interior realizou uma série de reportagens sobre uma grave contaminação causada pela antiga fábrica de pesticidas da Shell, na região do bairro Recanto dos Pássaros, em Paulínia.
2002 - São comemorados os dez anos do projeto Correio Escola, comemorados com o lançamento de um livro e a promoção de um Seminário Nacional sobre o Uso do Jornal em Sala de Aula.
Setembro de 2003 - O Correio passa a publicar semanalmente o Cenário XXI, uma página inteiramente dedicada a reportagens e novidades sobre ciência e tecnologia. O projeto rendeu diversas conquistas para o jornal. Entre elas, está o Prêmio CPFL de Jornalismo, em 2005, e o segundo lugar no Prêmio Docol/Ministério do Meio Ambiente, no mesmo ano.
2005 - O Correio passa pela sua mais recente reforma gráfica e editorial. Com o apoio técnico da empresa Cases y Associats, sediada em Barcelona e com atuação em mais de 20 países, o jornal valoriza conceitos que já haviam sendo aplicados desde 2001, como a maior interatividade com os leitores.
2006 - O Correio ganha o quarto Prêmio Esso de Jornalismo de sua história, na categoria "Especial Interior". A série de reportagens sobre os escândalos investigados pela CPI dos Sanguessugas na região de Campinas e outras cidades do Interior paulista - de autoria do repórter Fábio Gallacci, sob a coordenação do editor Ricardo Alécio - foi a vencedora.
4 de setembro de 2007 - O jornal Correio Popular completa 80 anos.
Um comentário:
lembro que nos anos 80 tinha um cartunista que fazia duas charges no correio, uma era para a página de esportes que se chamava só futebol, seu nome era Haffis ou hafis,cheguei a conhece-lo quando tinha uns 13 anos e fui office boy na cpfl e ele desenhava lá, acho que era arquiteto ou algo do gênero.Nunca mais vi falar dele desde os anos de 1990 e olha que ele tinha um certo nome,quando pegava o correio ver a charge do futebol era a primeira coisa que fazia .Será que mais alguém se lembra ou sabe do seu paradeiro?
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