Custódio Manoel Alves, digno e operoso filho de Campinas, nascido a 4 de março de 1835 e aqui falecido em 29 de janeiro de 1904. Espírito dinâmico e inteligência viva, ligou o seu nome a quase todas as iniciativas locais do seu tempo.
Com Bento Quirino, Rafael Sampaio e outros, foi fundador do antigo Clube Cultural. Durante muitos anos fez parte da diretoria da Empresa Teatro São Carlos, bem como da extinta Cia. Ramal Férreo Campineiro. Em companhia do Barão de Ataliba desempenhou cargos de relevo na diretoria da Cia. Mogiana, tendo sido também um dos dirigente da antiga Cia. de Iluminação a Gás.
Na esfera da atividade pública, deve-lhe Campinas o levantamento da sua primeira planta topográfica, pelos idos de 1840, trabalho esse que por muitos anos serviu de guia aos técnicos da nossa Edilidade para seus trabalhos congêneres. Amante da nossa história, deixou-nos, entre outros, um documento de importante valor subsidiário referente a gênese das nossas ruas e praças, edifícios públicos e particulares.
Na revista do Centro de Ciências Letras e Artes deu publicidade a um trabalho desse gênero, intitulado: "Notas sobre Campinas", contendo a cópia textual da ata da sessão extraordinária da nossa Câmara Municipal, de 6 de setembro de 1848, especialmente reunida para o fim de dar denominações oficiais às nossas ruas e praças de então que as não tinham ou as que possuíam com caráter popular.
É nome de rua no bairro Bonfim.
Foto abaixo, de 1864, de quando ele tocava na Banda Musical de amadores "Philophernica" do maestro Sant'Anna Gomes (irmão de Carlos Gomes) e fazia parte dentre outros, Bento Quirino dos Santos.
Abaixo fotos de seu túmulo no Cemitério da Saudade em Campinas; ao lado dos túmulos de Roque de Marco e Mário Gatti.
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