Muitas são as pessoas que desconhecem os motivos da denominação que distingue uma das principais artéria da cidade e quem foi o Barão de Jaguara.
Chamava-se dr. Antonio Pinheiro de Ulhôa Cintra, nascido a 12 de novembro de 1837, em São Paulo e onde faleceu a 14 de julho de 1895. Foi médico, deputado e presidente de São Paulo; e durante 25 anos clinicou em Moji-Mirim, grangeando grande reputação como médico.
A 14 de julho de 1887, depois de exercer as funções de deputado na Assembléia Geral pelo nono distrito, foi nomeado quinto vice-presidente da província e a 20 de junho de 1888 foi agraciado com o título de Barão de Jaguara, em atenção aos valiosos serviços prestados como diretor da Cia. Mogiana, tendo sido nomeado presidente da província em 6 de abril de 1889, prestando nessas funções relevantes serviços a Campinas durante a epidemia de febre amarela (ano de 1889), conseguindo da Assembléia a autorização para o governo conceder um empréstimo de dois milhões de cruzeiros à Prefeitura de Campinas, empréstimo esse transferido para a Cia. Campineira de Águas e Esgotos para a conclusão das obras de abastecimento de água e esgoto.
Esteve pessoalmente em Campinas examinando o estado lastimável desta cidade durante a epidemia e tudo fez para debelar o mal. A Câmara Municipal, interpretando o sentimento do povo da antiga rua Direita deu a denominação de rua “Barão de Jaguara”, que é hoje uma das mais importantes ruas de Campinas, sendo comumente conhecida por “rua Barão”.
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