Rubens Moraes Sarmento, nasceu a 14 de dezembro de 1922 em Campinas. Seus ascendentes eram todos imigrantes italianos. Seu avô paterno era jornalista, tendo sido o fundador do primeiro jornal de Campinas: O Diário de Campinas.
Moraes Sarmento passou toda a sua infância na região de Campinas, Limeira e Americana. Ainda bem garoto tinha a mania de ficar esticando fios, fazendo antenas, queria ser técnico de rádio e também gostava de música. Com 15 anos e pelas mãos do radialista campineiro Roberto Corte Real (irmão do grande humorista Renato Corte Real), começou na Rádio Educadora de Campinas. Em 1941, em Uberlândia, iniciou seu trabalho como locutor profissional.
Depois trabalhou em São José do Rio Preto e finalmente São Paulo, para onde veio sozinho e de onde nunca mais saiu, embora tenha estado sempre ligado a todo o interior.
Na Rádio Cultura em S.Paulo, firmou posição apresentando o programa “Cirquinho do Simplício”. E já foi criando o seu estilo. Solto, despachado, sincero, defensor ferrenho das verdadeiras raízes musicais brasileiras.
Transformou-se num marco do rádio e mais tarde da televisão de nossa pátria.
Para se ter idéia; que dentro de meus achados no livros antigos identifiquei esta dedicatória de um presente para o radialista.
Esteve na Rádio Cosmos, Rádio Tupi, Rádio Bandeirantes, Rádio São Paulo, TV Bandeirantes, TV Record, TV Cultura e Rádio Capital. Firmou-se como apresentador, combatível, respeitável. Fundou a Federação das Escolas de São Paulo.
Abaixo; vídeo de Moraes Sarmento em ação.
Esteve na Rádio Cosmos, Rádio Tupi, Rádio Bandeirantes, Rádio São Paulo, TV Bandeirantes, TV Record, TV Cultura e Rádio Capital. Firmou-se como apresentador, combatível, respeitável. Fundou a Federação das Escolas de São Paulo.
Recebeu os títulos de Cidadão Emérito de várias cidades. Recebeu, enfim, inúmeras honrarias como a Medalha do Instituto de História e Geografia, a Comenda Marechal Rondon e Consul Magalhães, pelas campanhas que fazia de preservação da música de raízes autênticas do Brasil. Também recebeu o título de Cidadão Paulistano.
Negava-se a tocar cantores chamados “Sertanejos Modernos”, que ele chamava de “Sertanojo”. Jamais os executou.
Seu amor pela música e seus conhecimentos foram sempre respeitados. Foi também ligado às discotecas das emissoras de rádio, e isso era o seu orgulho.
O programa “Viola, minha viola”, na TV Cultura foi um grande sucesso, principalmente por suas viagens por todo o interior.
Moraes Sarmento esteve no ar por 60 anos ininterruptos. Casado com dona Wilma, teve filhos, netos e bisnetos. Faleceu em São Paulo, aos 75 anos em 22 de março de 1998.
Abaixo; vídeo de Moraes Sarmento em ação.
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