Faço esta homenagem na data de seu nascimento; pois nasceu à 24 de dezembro de 1887. Após formar-se em engenharia civil pela Escola Politécnica, iniciou a carreira como engenheiro e empresário. Casou-se então com Raquel de Mesquita, filha de Júlio de Mesquita, dono do jornal O Estado de São Paulo, de quem se tornaria amigo e sócio em diversos empreendimentos. Com a morte do sogro em 1927, assumiu a presidência da sociedade anônima proprietária do jornal.
Filiado ao Partido Democrático (PD) de São Paulo, participou das articulações que levaram à criação, em princípios de 1932, da Frente Única Paulista (FUP) e, em julho daquele ano, à deflagração do Revolução Constitucionalista, contra o governo de Getúlio Vargas. Com a derrota do movimento, assumiu por um ano a direção d'O Estado de São Paulo, em virtude do exílio do diretor, seu cunhado Júlio de Mesquita Filho. No início de 1933, foi um dos articuladores da Chapa Única por São Paulo Unido, que disputou em maio as eleições para a Assembléia Nacional Constituinte e elegeu a maior parte dos representantes paulistas.
Filiado ao Partido Democrático (PD) de São Paulo, participou das articulações que levaram à criação, em princípios de 1932, da Frente Única Paulista (FUP) e, em julho daquele ano, à deflagração do Revolução Constitucionalista, contra o governo de Getúlio Vargas. Com a derrota do movimento, assumiu por um ano a direção d'O Estado de São Paulo, em virtude do exílio do diretor, seu cunhado Júlio de Mesquita Filho. No início de 1933, foi um dos articuladores da Chapa Única por São Paulo Unido, que disputou em maio as eleições para a Assembléia Nacional Constituinte e elegeu a maior parte dos representantes paulistas.
No plano político, promoveu o reordenamento do quadro partidário estadual com a criação do Partido Constitucionalista, que absorveu o PD (oficialmente extinto em fevereiro de 1934) e uma dissidência do tradicional Partido Republicano Paulista (PRP). Ao mesmo tempo, buscou aproximar-se do governo federal, o que levou Vargas a incluir em seu ministério dois nomes indicados pelo Partido Constitucionalista: Vicente Rao, na pasta da Justiça e Negócios Interiores, e José Carlos de Macedo Soares, na de Relações Exteriores. Em outubro de 1934, comandou a vitória de seu partido nas eleições para a Constituinte estadual, cujos membros o elegeram governador constitucional em abril do ano seguinte.
Armando Sales passou, então, cerca de um ano em prisão domiciliar. Em novembro de 1938 exilou-se na França e aí viveu até abril do ano seguinte, quando se transferiu para os Estados Unidos. No exílio, divulgou seguidos manifestos contra a ditadura. Em 1943 fixou-se na Argentina, de onde retomou contatos políticos com seus aliados no Brasil. Ao ser anistiado e voltar ao país, em abril de 1945, encontrava-se já gravemente doente. Ainda assim chegou a participar da fundação e a ser membro da comissão diretora da União Democrática Nacional (UDN), partido que reunia adversários do Estado Novo.
Morreu em São Paulo, em 17 de maio de 1945.
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