Informações e fotos cedidas pelo Engenheiro Civil e Historiador, Wagner Paulo dos Santos. O qual novamente a história de Campinas vem agradecer pelos serviços prestados.
O monumento mandado erigir pelo povo de Campinas, ao tão digno sacerdote, tendo em vista todos os seus grandes trabalhos sociais, principalmente em momentos em que nossa cidade tanto precisou de solidariedade, foi esculpido por desconhecido artista italiano, e do velho continente nos chegou sendo então erguido em 14 de abril de 1884.
Na verdade esse monumento foi ao padre oferecido, numa atitude em que se misturou, o agradecimento pelas obras realizadas e a honrosa despedida, pela recente ida para o Ceará, lugar em que o mesmo exerceria o episcopado por mais de 30 anos.
O monumento ali permaneceu como marco de homenagem, de 14 de abril de 1884, até a data em que, já tendo retornado à cidade de Campinas, o “vigarinho” como era carinhosamente chamado pelo povo, veio a falecer, em 8 de julho de 1917.
Quando de seu falecimento, todo o clero e todo o povo; os nobres e os políticos; os ricos e os pobres, muito provavelmente pela consternação daquele momento, simplesmente se esqueceram de legalizar de forma efetiva o seu enterramento nos fundos do monumento. E assim foi feito, passando então o monumento de honraria à ser o local da última morada.
Somente no dia 21 de novembro daquele ano é que a Câmara Municipal e o prefeito, Dr. Heitor Teixeira Penteado, por meio da resolução 536, aprovaram o enterramento do Exmo. Arcebispo de Cyrro, Dom Joaquim José Vieira, no pátio da Santa Casa de Misericórdia. Desta forma oficializou-se de maneira legal o ato já consumado.
Fotos raras de 1917, do extinto repousando em sono eterno dentro do ataúde e na sequência do momento do “encomendar o corpo”.
Fotos raras de 1917, do extinto repousando em sono eterno dentro do ataúde e na sequência do momento do “encomendar o corpo”.
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