Os dados aqui publicados foram trazidos por José Eduardo Gagliardi Florence Teixeira (trineto de Hércules Florence) e teve ajuda da pesquisadora Daiz Peixoto Fonseca.
Nesta semana que se inicia a Semana da Fotografia “Hércules Florence” nada melhor do que resgatarmos o local onde deve ter havido a “descoberta” da fotografia (ao menos o termo “fotografia” foi criado por este senhor). A história conta que foram os franceses “descobridores” da fotografia, porém existem fatos que comprovam que ao mesmo tempo houve pesquisa e “descoberta” paralela em Campinas.
Em foto antiga e abaixo mostra a casa onde morou e morreu Hércules Florence.
Foto clássica de Hércules Florence, na verdade Antoine Hércule Romuald Florence.

Como dita a reportagem: "Elvira não iniciou sozinha essa aventura. O 'culpado' desse movimento todo é o seu companheiro Sérgio Pupo Nogueira - descendente de outro nome ilustre de Campinas, sobrinho do historiador Celso Maria de Mello Pupo (que morreu em 2003). Engenheiro civil, Sérgio casou-se com Elvira há 14 anos - é desses amores antigos, cheios de reviravoltas. Detalhe: ele tem 80 anos de idade, e Elvira, 75.
Ao reencontrar o antigo amor, Elvira descobriu que, em 1950, Sérgio comprara e derrubara a casa onde Hercules morou, na antiga Rua Direita (hoje Barão de Jaguara), número 20. "Sérgio comprou a casa de Olívia de Moraes Florence, neta de Carolina Krug Florence, a segunda mulher de Hércules. Era a casa que seu sogro, Álvaro Machado, dera de presente para a filha Maria Angélica, primeira mulher de Hercules" , explica Elvira.
A casa estava toda comprometida e eu não sabia que Hercules tinha morado nela. Comprei para fazer um estabelecimento comercial", lembra Sérgio."
Conforme documentos (escrituras e registros) em posse da sra. Elvira Florence; a casa (veja foto abaixo) ficava na época, à rua Direita nº 20 (Largo da Matriz Velha), nesta data a rua chama-se Barão de Jaguara e os números: 1389 e 1393. Na década de 1950 o falecido marido de Elvira Florence comprou a casa demoliu e construiu dois salões. O de nº 1389 onde está instalada, hoje, uma livraria e o de nº 1393 uma lotérica.
Documento que comprova isto está no 1º Cartório; sob registro com número de ordem 1361 de 28 de fevereiro de 1887. Onde parte da casa e quintal sita à rua Direita Largo da Matriz Velha nº 20; dona Carolina Krug Florence vende para o filho Ataliba Florence. Existem outras escrituras com a parte dos filhos.
Documento que comprova isto está no 1º Cartório; sob registro com número de ordem 1361 de 28 de fevereiro de 1887. Onde parte da casa e quintal sita à rua Direita Largo da Matriz Velha nº 20; dona Carolina Krug Florence vende para o filho Ataliba Florence. Existem outras escrituras com a parte dos filhos.
Abaixo o documento do 1º Cartório.
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