Pintor brasileiro, considerado um dos mestres da pintura brasileira contemporânea. Não se filiou a nenhuma escola; as paisagens litorâneas brasileiras são o seu tema comum, sendo famosas as suas marinhas. Também pintou retratos e auto-retratos.
Giuseppe Gianinni Pancetti (José Pancetti), nasceu em Campinas em 18 de junho de 1902 e faleceu no Rio de Janeiro em 10 de fevereiro de 1958; mas viveu alguns anos de sua infância na Itália (seus pais eram naturais da Toscana. Devido à imensa pobreza em que viviam seu pai o envia e sua irmã para Itália junto com um tio. Na Itália, com 17 anos, ingressa na Marinha Mercante Italiana.
Regressando ao Brasil em 1920, trabalhou nos mais variados ofícios, inclusive o de pintor de paredes. Serviu na Marinha Brasileira de 1922 a 1946, e foi o primeiro instrutor de seu quadro de pintores. Executou suas primeiras marinhas como cartões postais. Teve em 1932 um desenho publicado na imprensa pela primeira vez, no semanário A Noite Ilustrada.
No ano seguinte passou a frequentar o Núcleo Bernardelli, onde se reuniam artistas para trabalhar.
Participou desde 1932 do Salão Nacional de Belas Artes, do qual recebeu como prêmio uma viagem ao exterior em 1941 e medalha de ouro em 1948. Figurou na Bienal de Veneza de 1950.
Sua obra se divide em figuras, naturezas-mortas e paisagens; as que fez de Mangaratiba, no Rio de Janeiro, são com detalhes de cada canto de rua, casas com personagens e muito mar.
Suas marinhas são maravilhosas pela cor, textura e clima de poesia; é um pintor natural, que consegue captar tudo ao seu redor, com um colorido mágico.
CRONOLOGIA ARTÍSTICA
1933 – Frequenta o Núcleo Bernardelli, no Rio de Janeiro.
1933/34/36/39/40/41/47/48 – Salão Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro (prêmio de Viagem ao Exterior, em 1941, já na Divisão Moderna deste Salão).
1945 – Primeira Individual, Instituto dos Arquitetos de São Paulo.
1946 – Individual, Galeria Itapetininga, São Paulo.
1946 – Individual, Galeria Montparnasse, Rio de Janeiro.
1950 – XXV Bienal de Veneza.
1951/55 – Bienais de São Paulo.
1952 – Coletiva “Um século de pintura brasileira”, Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro.
1952 – I e VII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.
1955 – Individual, MAM, Rio de Janeiro.
1957 – Exposição “Arte Moderna no Brasil” circulante por Argentina, Chile e Peru.
1962 – Retrospectiva, MAM, Rio de Janeiro.
1966 – Homenagem póstuma, sala especial na Bienal Nacional de Artes Plásticas, Salvador (BA).
1974 – Individual, Galeria de Arte Ipanema, São Paulo.
1977 – Exposição na Galeria Sérgio Milliet, Rio de Janeiro.
1979 – Publicação José Pancetti, por José Roberto Teixeira Leite.
1980 – Individual, Acervo Galeria de Arte, Rio de Janeiro.
1984/85 – Apresentação na Exposição “Tradição e Ruptura, Síntese de Arte e Cultura Brasileiras”, Fundação Bienal de São Paulo.
Um comentário:
ola boa noite gostei desta materia sobre o artista pancetti, eu gostaria de saber como vender um quadro bem antigo que eu tenho deste grande artista é uma marinha eu não tenha amedida aqui agora mas é aproximadamente 45 x 65 cm é muito linda
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