Neste dia 13 de junho em que se homenageia este santo; faço aqui minha homenagem ao mesmo.
Inicialmente tem-se uma matéria do nosso amigo Rogério Verzignasse, do jornal Correio Popular de 25 de julho de 2004.
Inicialmente tem-se uma matéria do nosso amigo Rogério Verzignasse, do jornal Correio Popular de 25 de julho de 2004.
Outras histórias do passado podem ser vistas em:
http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com/2009/01/personagem-parquia-de-santo-antnio-em.html
Abaixo temos material cedido pelo sempre e maior colaborador; José Eduardo Gagliardi Florence Teixeira.
Protetor dos pobres, o auxílio na busca de objetos ou pessoas perdidas, o amigo nas causas do coração. Assim é Santo Antônio de Pádua, frei franciscano português, que trocou o conforto de uma abastada família burguesa pela vida religiosa.
Contam os livros que o santo nasceu em Lisboa, em 15 de agosto de 1195, e recebeu no batismo o nome de Fernando. Ele era o único herdeiro de Martinho, nobre pertencente ao clã dos Bulhões y Taveira de Azevedo. Sua infância foi tranqüila, sem maiores emoções, até que resolveu optar pelo hábito. A escolha recaiu sobre a ordem de Santo Agostinho.Os primeiros oito anos de vida do jovem frei, passados nas cidades de Lisboa e Coimbra, foram dedicados ao estudo. Nesse período, nada escapou a seus olhos:
desde os tratados teológicos e científicos às Sagradas Escrituras. Sua cultura geral e religiosa era tamanha que alguns dos colegas não hesitavam em chamá-lo de "Arca do Testamento".
Reservado, Fernando preferia a solidão das bibliotecas e dos oratórios às discussões religiosas. Bem, pelo menos até um grupo de franciscanos cruzar seu caminho. O encontro, por acaso, numa das ruas de Coimbra marcou-o para sempre. Eles eram jovens diferentes, que traziam nos olhos um brilho desconhecido. Seguiam para o Marrocos, na África, onde pretendiam pregar a Palavra de Deus e viver entre os sarracenos.
A experiência costumava ser trágica. E daquela vez não foi diferente. Como a maioria dos antecessores, nenhum dos religiosos retornou com vida. Depois de testemunhar a coragem dos jovens frades, Fernando decidiu entrar para a Ordem Franciscana e adotar o nome de Antônio, numa homenagem à Santo Antão. Disposto a se tornar um mártir, ele partiu para o Marrocos, mas logo após aportar no continente africano, Antônio contraiu uma febre, ficou tão doente que foi obrigado à voltar para a casa. Mais uma vez, os céus lhe reservava novas surpresas. Uma forte tempestade obrigou seu barco a aportar na Sicília, no sul da Itália. Aos poucos, recuperou a saúde e concebeu um novo plano: decidiu participar da assembléia geral da ordem em Assis, em 1221, e deste modo conheceu São Francisco pessoalmente.
É difícil imaginar a emoção de Santo Antônio ao encontrar seu mestre e inspirador, um homem que falava com os bichos e recebeu as chagas do próprio Cristo. Infelizmente, não há registros deste momento tão particular da história do Cristianismo.
Sabe-se apenas que os dois santos se aproximaram mais tarde, quando o frei português começou a realizar as primeiras pregações. E que pregações! Santo Antônio era um orador inspirado. Suas pregações eram tão disputadas que chegavam a alterar a rotina das cidades, provocando o fechamento adiantado dos estabelecimento comerciais.
A morte de Santo Antonio:
A morte de Santo Antonio:
Nesse lugar retirado, a pedido do Cardeal de Óstia, dedicou-se a escrever os sermões das festas dos grandes santos e de todos os domingos do ano. Mas sempre saia para pregações, por exemplo, durante a Quaresma, até morrer, por uma hidropisia maligna, na sexta-feira, de 13 de junho de 1231.
Foi tanta a repercussão de sua morte e tantos os milagres, que, onze meses após sua morte, foi canonizado pelo Papa Gregório IX. Em 1263, quando seu corpo foi exumado, sua língua estava intacta e continua intacta até hoje, numa redoma de vidro, na Basílica de Santo Antônio, em Pádua, onde estão seus restos mortais.
Mais tarde, em 1934, foi declarado Padroeiro de Portugal. E em 1946, o Papa Pio XII proclamou Santo Antônio ‘Doutor da Igreja’, com o título de ‘Doutor Evangélico’. Santo Antônio não perdeu sua atualidade e é invocado pelo povo cristão, até hoje, para curar doença, achar coisa perdida e ajudar no casamento.
Ao lado do altar central (mór) ao lado esquerdo está a imagem de Santo Antonio mais próxima dos fiéis durante a trezena de Santo Antonio. Esta imagem pertencia ao altar mór da primitiva igreja de Santo Antonio na rua da Abolição. Neste local é hoje a Capela de São Francisco.
Acima; algumas relíquias do passado.
Primeira foto: andor de Santo Antonio ainda na Igreja da rua Abolição. Na época tinha uma procissão luminosa no dia 13 de junho à noite e no primeiro domingo após este mesmo dia tinha outra com diversos andores. Normalmente era a sra. Teresa, com recursos próprios, quem mandava enfeitar o andor pela Floricultura Campineira.
Segunda foto: presépio na antiga Capela de Santo Antonio da rua Abolição.
Terceira foto: andor que eu fazia com os primos Gagliardi com a imagem de São Vicente de Paula enfeitado por acácias amarelas. Capela da rua Abolição. As primas carregando e a minha irmã.
Quarta foto: andor igual da foto 3; com os primos sendo na primeira fila sendo eu (José Eduardo Gagliardi Florence Teixeira) da direita para a esquerda e da esquerda para a direita o meu primo Paulo Roberto Gagliardi
Quinta foto: andor de São Francisco de Assis já na av. da Saudade. Na primeira fila da esquerda para a direita eu. Esta imagem pertencia a sra. Cibilla; que morava na rua da Abolição. E foi ela quem fez o andor todo com galhos de eucalípto pintado de purpurina prateada.
Sexta foto: o mesmo andor com fotos dos primos e primas de José Eduardo.
Acima e abaixo foto da igreja. A sua cúpula é famosa e pode ser vista de diversas partes da cidade.
Foto do altar central (mór) com a imagem de Santo Antonio e do lado direito a imagem de São José (doada pelo sr. José Gagliardi) e do esquerdo Coração de Jesus.
Ao lado direito do altar mór a imagem da Imaculada Conceição, ao lado esquerdo o de Santa Rita de Cássia. Ao fundo da igreja tem a imagem de Jesus Crucificado. Fotos que se seguem.
Histórias de devoção ao santo.
Primeira foto: andor de Santo Antonio ainda na Igreja da rua Abolição. Na época tinha uma procissão luminosa no dia 13 de junho à noite e no primeiro domingo após este mesmo dia tinha outra com diversos andores. Normalmente era a sra. Teresa, com recursos próprios, quem mandava enfeitar o andor pela Floricultura Campineira.
Segunda foto: presépio na antiga Capela de Santo Antonio da rua Abolição.
Terceira foto: andor que eu fazia com os primos Gagliardi com a imagem de São Vicente de Paula enfeitado por acácias amarelas. Capela da rua Abolição. As primas carregando e a minha irmã.
Quarta foto: andor igual da foto 3; com os primos sendo na primeira fila sendo eu (José Eduardo Gagliardi Florence Teixeira) da direita para a esquerda e da esquerda para a direita o meu primo Paulo Roberto Gagliardi
Quinta foto: andor de São Francisco de Assis já na av. da Saudade. Na primeira fila da esquerda para a direita eu. Esta imagem pertencia a sra. Cibilla; que morava na rua da Abolição. E foi ela quem fez o andor todo com galhos de eucalípto pintado de purpurina prateada.
Sexta foto: o mesmo andor com fotos dos primos e primas de José Eduardo.
Acima foto da sra. Teresa Gagliardi no dia 10 de outubro de 2004 quando completou 95 anos. A foto, ao lado, da imagem que ela recebeu dos padres. A mesma que saia no andor no dia 13 de junho quando funcionava a capela da rua da Abolição.
A imagem que fica atualmente em frente ao bolo; ficava no altar mór da capela da rua da Abolição e a imagem menor que saia no andor foi doada em procissão pelos padres para a sra. Teresa.
Quando a igreja começou a funcionar na av. da Saudade veio da Espanha a imagem de Santo Antonio do altar mór da av. da Saudade e que foi doada pela família Piccolloto. E nas procissões saia a imagem que ficava no altar mór da capela da rua Abolição.
A cruz no alto da Igreja de Santo Antonio (av. da Saudade) foi doada pela sra.Teresa Gagliardi. A imagem de Sto Antonio do altar mór foi doado pelo sr. José Maria Gagliardi juntamente com a sra. Maria Piccolloto. A imagem de São José foi o sr.José Gagliardi quem doou; assim como menino Jesus que é utilizado na missa do Galo e ainda vitrais, bancos, etc.
A sra. Matilde Falson Pinheiro, filha da sr.a Ignez F. Pinheiro que foi juntamente com a sra. Teresa Gagliardi as primeiras a tocarem órgão na antiga capela. O pai dela era o Durval Pinheiro que foi oficial do primeiro Cartório de Registro de Campinas e tinha a empresa Funerária Guilherme. Quando chegou a imagem de Santo Antonio no porto de Santos vinda Espanha; ele quem foi buscar a imagem e veio no carro fúnebre da empresa.
Nas bodas de prata do Pe. Francisco vieram artistas da Espanha, cantores, bailarinos etc. para se apresentarem no antigo Teatro Municipal de Campinas. Durante dois dias na antiga casa da sra. Teresa Gagliardi, na rua Vitoriano dos Anjos com a rua Abolição, fizeram uma enorme cobertura com encerado e ela patrocinou almoço e jantar para os artistas.
Na antiga capela ela comprava, vela, flores, mandava fazer as toalhas do altar, lavar e passar. Mandava enfeitar o andor de Santo Antonio. Fazia as quermeses na rua Abolição e depois ao lado da igreja; naquela época a quermese era todos os dias o mês de maio e junho.
Abaixo matéria do sr. João Evaristo Toneti.
Foto acima mostra o altar mor e o pároco atual, Antonio Fernandez.
A imagem que fica atualmente em frente ao bolo; ficava no altar mór da capela da rua da Abolição e a imagem menor que saia no andor foi doada em procissão pelos padres para a sra. Teresa.
Quando a igreja começou a funcionar na av. da Saudade veio da Espanha a imagem de Santo Antonio do altar mór da av. da Saudade e que foi doada pela família Piccolloto. E nas procissões saia a imagem que ficava no altar mór da capela da rua Abolição.
A cruz no alto da Igreja de Santo Antonio (av. da Saudade) foi doada pela sra.Teresa Gagliardi. A imagem de Sto Antonio do altar mór foi doado pelo sr. José Maria Gagliardi juntamente com a sra. Maria Piccolloto. A imagem de São José foi o sr.José Gagliardi quem doou; assim como menino Jesus que é utilizado na missa do Galo e ainda vitrais, bancos, etc.
A sra. Matilde Falson Pinheiro, filha da sr.a Ignez F. Pinheiro que foi juntamente com a sra. Teresa Gagliardi as primeiras a tocarem órgão na antiga capela. O pai dela era o Durval Pinheiro que foi oficial do primeiro Cartório de Registro de Campinas e tinha a empresa Funerária Guilherme. Quando chegou a imagem de Santo Antonio no porto de Santos vinda Espanha; ele quem foi buscar a imagem e veio no carro fúnebre da empresa.
Nas bodas de prata do Pe. Francisco vieram artistas da Espanha, cantores, bailarinos etc. para se apresentarem no antigo Teatro Municipal de Campinas. Durante dois dias na antiga casa da sra. Teresa Gagliardi, na rua Vitoriano dos Anjos com a rua Abolição, fizeram uma enorme cobertura com encerado e ela patrocinou almoço e jantar para os artistas.
Na antiga capela ela comprava, vela, flores, mandava fazer as toalhas do altar, lavar e passar. Mandava enfeitar o andor de Santo Antonio. Fazia as quermeses na rua Abolição e depois ao lado da igreja; naquela época a quermese era todos os dias o mês de maio e junho.
Abaixo matéria do sr. João Evaristo Toneti.
Abaixo fotos deste 13 de junho de 2009.
Foto acima mostra o altar mor e o pároco atual, Antonio Fernandez.
Olha aí nosso amigo e maior colaborador, José Eduardo Gagliardi Florence Teixeira, participando do evento; por sinal como sempre fez a sua família, como podemos ver acima.
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