Inspirado em matérias de Maria Teresa Costa de 20 de julho de 1992 e 08 de maio de 1999, Correio Popular. Podemos ver aqui e constatar o descaso com a história campineira.
Em 1992, a competente jornalista e que nesta data ainda milita na imprensa campineira, fez uma reportagem citando o bebedouro que na época existia na rua Ferreira Penteado, número 728, e que pode ser visto abaixo. Citava ela que o bebedouro estava incrustrado na parede da casa há 120 anos e que no período de sua instalação foi uma modernidade para época (por volta de 1870), pois ajudava a população a saciar sua sede.
Em reportagem de 1999 a jornalista volta ao tema e informa que o bebedouro vai ser retirado e e restaurado; sendo recolocado depois. Veja abaixo foto da época do mesmo.
Em 2007 retorno ao local e veja abaixo, fotos sacadas por mim. Do bebedouro, só existe o rebaixado onde o mesmo ficava. Triste!
Vista geral do local onde havia o bebedouro, ruas Barão de Jaguara x Ferreira Penteado.
7 comentários:
Mas a onde se encontra o bebedouro ?
Paulo Henrique, não tenho a mínima idéia onde está. Estava eu revendo o material que tenho guardado e passei por estas duas reportagens. Passando pelo local, pela minha ronda de "arqueologia urbana" cotidiana, e não achei o bebedouro. Aí resolvi denunciar o fato.
Só dá pra dizer que é lamentável. Aquela peça sempre me causou curiosidade. Infelizmente, tenho certeza que 99% das pessoas que passavam por ali nem tomavam conhecimento de sua existência e aposto que mesmo que soubessem de sua importância histórica nem se importariam se alguém o arrancasse e o destruísse.
Eduardo; só temos a lamentar, nada mais.
Na melhor das hipóteses, está em algum jardim particular. Na pior, não existe mais.
Bom dia. Encontrei o bebedouro, esta no obtuso parque municipal "Largo do Café", ao lado do parque da lagoa do taquaral, em um lugar de pouco acesso, próximo a uma antiga casa (sem referência histórica para mim), em um local onde reinam as capivaras e alguns pouquissimos visitantes. Resta saber o motivo que foi colocado ali, tão escondido.
Tenho a impressão de te-lo visto em 2000, no Museu da Cidade, localizado no prédio da fábrica Ledgewood.
Ayrton Camargo e Silva
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