9 de julho de 2008

Ontem e Hoje: Cine República

A seqüência de fotos pode mostrar tanto a transformação do Largo da Catedral (av. Francisco Glicério com rua Costa Aguiar) tanto quanto a existência e fim do Cine República. Curta as transformações de uma maneira em geral.

A foto abaixo de 1940 mostra o cine citado ao lado direito do expectador.
A foto abaixo de 2008 mostra o hoje.


O local em 1928, veja o cine em destaque ao lado direito e veja o prédio ao lado esquerdo do mesmo; perceba agora na foto colorida de 2008 ao fundo o mesmo edifício pintado de cor de rosa e perfeitamente conservado.


Uma outra foto de 1928 pode-se ainda ver com destaque o cine e o citado edifício cor de rosa.

A foto acima mostra o fim do cine por um incêndio em 1944.
A foto abaixo de 1927 ainda mostra a existência do cine e na foto logo a seguir de 2008, mostra o que é hoje o local.



8 de julho de 2008

Personagem: D. Lino Deodato Rodrigues de Carvalho

Bispo que sagrou a Catedral, foi o nono bispo de São Paulo, ordenou D. João Nery. Ainda Presidiu, em 15 de agosto de 1878, a inauguração do externato para meninas pobres e órfãs da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Campinas.

Em 09 de dezembro 1883 nomeou o padre Vieira como Bispo de Fortaleza, em missa oficiada por este na Matriz da Catedral.
Nasceu a 23 de setembro de 1826 e faleceu em 19 de agosto de 1894.

É nome de rua no bairro Jardim Proença.

Ontem e Hoje: Rua 13 de Maio x Rua José Paulino

Abaixo podemos contemplar 4 momentos do tempo, sendo:

Em 1910 a bucólica Campinas do início do século XX. Aparecendo parte do Teatro São Carlos.

Em 1960 já o Teatro Municipal Carlos Gomes.
Em 1966 já sem o teatro que foi demolido em 1965.

Em 2008 continua sem a presença dos teatros do passado.


7 de julho de 2008

Ontem e Hoje: Solar do Visconde de Indaiatuba

Nestas reportagens faço uma homenagem aos jornalistas que fizeram as matérias e fazemos um apanhado nos tempos do solar.

Reportagem do extinto Jornal de Domingo e do jornalista Ariovaldo Izac em 06 de agosto de 1989.
A foto abaixo é de 13 de abril 1993.
Foto da época, fevereiro de 1994, do incêndio que quase destruiu todo o solar. A foto ao lado; de abril de 1997 mostrando algo que chegou a não destruído.

Artigo publicado no jornal do Diário do Povo, do jornalista Zeza Amaral em 09 de fevereiro de 1997.

Matéria publicado no jornal Corrio Popular, do jornalista Gilson Rei em 05 de fevereiro de 1998.



Foto abaixo de 06 de julho de 2008 mostra o solar totalmente reconstruído.


Curiosidades: Rodoviária Barbosa de Barros


Clique sobre a figura para ver com mais detalhes.


Com a inauguração da Rodoviária Ramos de Azevedo em 04 de junho de 2008 esta acima foi desativada. Retornando o espaço para antiga proprietária (Maternidade de Campinas).

6 de julho de 2008

Ontem e Hoje: Local de nascedouro da Associação Campineira de Imprensa (ACI)

Neste local foi fundada a ACI em 1927. Hoje a ACI tem sede própria em outro local.

A foto logo abaixo é de 1971.

Foto abaixo de 2008.

Ontem e Hoje: Av. Orosimbo Maia x Rua Sacramento

Matéria publicada no jornal Diário do Povo de 10 de maio de 1997 noticiando o fato.


Abaixo o local em 2008


Personagem: José Barbosa de Barros

Foto acima foi retirada do livro editado em 1920 e em homenagem a D. João Nery; o personagem foi o médico particular e que deu atenção até a final da vida do bispo.


5 de julho de 2008

Livros x História de Campinas: Saudosa Homenagem - D. João Nery

De minha biblioteca particular. Livro (437 páginas) sem autor especificado – Igreja Católica, publicado por Officinas Graphicas Cardozo Filho & C., São Paulo, 1920.
Belíssima obra em homenagem ao campineiro D. João Nery, primeiro bispo de Campinas. O livro finamente composto em papel especial para a época, onde se tem a vida e obra do homenageado, assim como diversos depoimentos de setores da igreja católica. O livro foi lançado em setembro de 1920 e tendo sido a morte do bispo em 11 de abril de 1920.


Ontem e Hoje: Fábrica Lidgerwood x Museu da Cidade

Foto logo abaixo é de 24 de outubro de 1990.


Foto aqui é de 2008 e note as mudanças; óbvio subiram prédios na região e a mudança mais significativa que se pode ver; é a ausência da fábrica da cerveja Antarctica, que aparece na foto de cima. Olhe e descubra outras mudanças. E quanto ao prédio em primeiro plano, pertenceu a fábrica Lidgerwood (nome permanece na lateral - mas como símbolo histórico somente) e nesta data é o Museu da Cidade.


Personagem: Rocco (Roque) de Marco


A foto acima foi retirada diretamente de livro, de minha bibiloteca particular, publicado em 1920, em homenagem a Dom João Nery (após sua morte) e apontava Roque de Marco como amigo próximo do bispo campineiro e já tendo falecido (o mesmo faleceu em 1919 - como mostra em sua pedra tumular e em foto ao fim destes escritos).

O casarão constitui-se em uma propriedade particular construída no século XIX pelo italiano Rocco (Roque) de Marco, um comerciante ligado à exportação do café.

O imenso casarão de dois pavimentos partilha com a Estação Cultura, hoje, o mesmo largo triangular, na esquina com a rua 13 de maio e em uma das extremidades do seu trajeto. Como a grande maioria das residências de comerciantes do século XIX, partilhava duas funções: desenvolver os negócios no térreo (no caso de Roque de Marco, uma Casa de Câmbio), abrigando a família no andar superior. A fachada, muito adornada, possuí dez porta-janelas em cada pavimento, algumas emolduradas por balcões.

O italiano Roque de Marco estabeleceu-se naquele ponto e, a partir de então, as gerações posteriores continuaram a ocupar o andar superior. Sua filha Francisca, mesmo após casada, seguiu morando no local com o marido, Mário Gatti, e os filhos.


Acima o casarão quando era "casa de câmbio" no início dos anos 1900. Abaixo, hoje do personagem restou apenas o nome no topo do casarão.


Abaixo seu fabuloso túmulo, no Cemitério da Saudade, onde abriga seus familiares, incluindo seu genro, Mário Gatti, distinto médico do passado campineiro.



4 de julho de 2008

Memória Fotográfica: Vista aérea de Campinas

Curta Campinas no início da década de 1960. A parte de cima da foto pode-se ver a região sul da cidade e na parte de baixo da foto localiza-se o início do Centro de Campinas.

3 de julho de 2008

Curiosidades: Hans Peter Larsen (Pedro Larsen) assassinato, suicído ou morte natural?

Caso alguém da família Larsen possa dar novos dados basta me comunicar pelo meu endereço eletrônico.


Há tempos recebi do sr. Roald Andersen, direto da Dinamarca, o relato que se segue.

A história se passa entre 1887 e 1919.
Minha esposa e eu estamos pesquisando nossas famílias e estamos buscando informações sobre o bisavô e bisavó dela, que viveram em Campinas há alguns anos atrás.

O que sabemos é o seguinte: O bisavô de minha esposa, Hans Peter Larsen (Pedro Larsen), nascido em 27 de outubro de 1868, em Damsholte Parish, Moen, Condado de Praestoe, Dinamarca. Ele deixou a Dinamarca em torno de 16 de fevereiro de 1887 para São Paulo de navio. Ele foi, então, não casado.

A bisavó de minha esposa, Laurine Petrine Larsen (Laurinda Larsen), nascida em 3 de novembro de 1871, na Freguesia Fuglslev, Condado de Randers, Dinamarca e era a única filha e a mais velha de Peter Jens Larsen (ou Lassen) e da esposa Ane Cathrine Larsen. Ela tinha três irmãos mais novos Johannes, Laurits e Marcus. Seu pai Peter Jens Larsen nasceu em 27 de janeiro de 1844 em Thiset Parish, Condado de Aarhus, Dinamarca. Sua mãe Ane Cathrine Larsen nasceu em torno de 1849 em algum lugar da Dinamarca. Seu irmão Johannes Larsen nasceu 1878 ou 1879. Seu irmão Laurits Larsen nasceu 1880 ou 1881. Seu irmão Marcus Larsen nasceu em 7 de maio de 1883 em Freguesia Tirstrup, Condado de Randers, Dinamarca.

Os pais de Laurine (ou Laurinda como aparece em documento da época).


Toda a família deixou a Dinamarca por volta de 22 de fevereiro 1887 para São Paulo em um navio.

É dito na família, que só os pais e os três filhos deixaram a Dinamarca, naquele momento, porque a filha era muito jovem para viajar, e só temos sido capazes de encontrar documentação para a partida dos pais e os filhos, mas minha suposição é de que a filha viajou junto com o resto da família, como ela era a mais velha das crianças e deve ter ido com cerca de 16 anos de idade.

Onde eles viveram após a chegada em São Paulo, não sabemos. Sabemos, que Hans Peter Larsen e Laurine Petrine Larsen eram casados e viveram por alguns na Rua Ferreira Penteado no. 91 em Campinas, onde Hans Peter Larsen eventualmente tiveram comércio (serralheria).
Documento da época comprovam que eles residiram à rua Ferreira Penteado no. 91.
Algumas pessoas da família também dizem que tinha uma plantação de café.
Durante seu casamento eles tiveram 6 filhos: Roberto Victor Larsen, filho, nascido em 12 de setembro de 1891, em Campinas (avô de minha esposa); Anna Dorothea Larsen, filha, nascida em 1893, em Campinas; Augusta Joanna Larsen, filha, nascida em 23 de agosto de 1896, em Campinas; Eleonora (ou Elisnora) Amanda Larsen, filha, nascida em 1898, em Campinas; Pedro Eduardo Larsen, filho, nascido em 13 de novembro de 1900 em Campinas e Dorthea Bernadine Larsen, filha, nascida em 7 de outubro de 1904.

Nas três fotos abaixo; 3 de seu 6 filhos: Roberto, Pedro e Anna.




De acordo com a certidão de óbito emitido em 1910 pelo Doutor Clemente de Toffoli em Campinas, Hans Peter Larsen, que morreu em 11 de novembro de 1908 de hemorragia cerebral, mas na família há duas outras histórias. Alguns dizem, que se suicidou e outros dizem que ele foi morto por alguns homens, que algemaram-no na loja, arrastando-o para fora e na rua, dispararam nele.

Acima e abaixo um documento contando a morte e sua suposta causa. Aqui aparecendo o nome do médico Clemente de Toffoli e a possível causa mortis.
Nos finais dos anos de 1980 um neto, Hans Peter Larsen, viajou para Campinas, e de acordo com aquilo que foi dito, ele encontrou o túmulo e falou com algumas pessoas mais velhas, que recordaram do incidente e que tinham frequentado a sepultura dele, isto por ser uma pessoa simpática e amistosa. Ele também encontrou a casa da Rua Ferreira Penteado, número 91.


Infelizmente, este neto morreu pouco depois de retornar à Dinamarca. É dito, que após a morte de Hans Peter Larsen, sua viúva e os filhos "fugiram" de volta para a Dinamarca. Nós temos um bilhete do navio "Petrópolis", de Santos para Hamburgo, na Alemanha, emitido em 14 de maio de 1909 em nome do filho mais novo, Pedro Eduardo Larsen, e nós entendemos que o resto da família viajou com ele. É dito, que Laurine Petrine Larsen trouxe as algemas, que tinham sido usadas no marido, para a Dinamarca, mas infelizmente elas desapareceram.


Ela pretendia voltar a Campinas depois de um tempo para vender a sua propriedade, mas a primeira guerra mundial estourou e postergou a viagem. Mas, segundo seu passaporte; ela deixou a Dinamarca em 1 de março de 1919 para viajar à Campinas. Ela conseguiu vender todos os seus bens, mas de acordo com a família, o Governo do Brasil não permitira que ela tirasse o dinheiro para fora do país, de modo que ela deixou o país novamente de mãos vazias.

Acima Laurine (ou Laurinda) em foto do passaporte de 1919.
O passaporte dela tem a chancela do Consulado Geral Real Dinamarquês no Rio de Janeiro, relativo a 16 de abril de 1919, e pela República dos Estados Unidos do Brasil, no Rio de Janeiro, relativa à 29 de abril de 1919 e pelo Consulado Geral Britânico no Rio de Janeiro "Liberação para Reino Unido (rota para a Dinamarca)" de 30 de abril 1919.

É dito que ela deixou o Brasil por volta de 23 de maio de 1919 a bordo do navio Inglês chamado "Dresna". Quando ela e as crianças deixaram Campinas, seus três irmãos ficaram.

De acordo com um dos filhos, o irmão mais velho, Johannes Larsen, vazia varetas e guardas-chuvas. Ele nunca se casou e já havia morrido quando Laurine retornou em 1919. O segundo irmão Laurits (chamado Lau), foi um ferreiro e casado uma garota muito bonita nativa chamado Tervina, e eles tinham pelo menos 2 filhos.

O terceiro irmão, Marcus Larsen teve várias ocupações, entre eles foi um circo. Ele casou com uma garota espanhola chamada Maria e tiveram pelo menos uma filha. Maria e seus pais tinham uma fábrica que fazia sacas de café. Essas são as informações que estamos à procura de:

1. Onde obter a documentação do casamento entre Hans Peter Larsen e Laurine Petrine Larsen (cópia da certidão de casamento); de preferência um endereço de e-mail ou um site?

2. Onde obter cópias dos certificados de nascimento (certificados de batismo) para os seus filhos?

3. Onde encontrar documentação para a ocupação de Hans Peter Larsen e os irmãos de Laurine Petrine Larsen?

4. Onde encontrar documentação de onde viviam?

5. Onde encontrar decumentação da partida de Laurine Petrine Larsen e de seus filhos?

6. Existe a possibilidade, que a história do assassinato de Hans Peter Larsen seja verdadeira? Onde obter a documentação ou certificar-se de refutar essa história?

7. Onde encontrar certificado de casamento e de morte dos irmãos de Laurine Petrine Larsen?

8. Será que talvez seja possível encontrar vestígios de alguns descendentes dos irmãos de Laurine Petrine Larsens? E se assim for, como fazer isso?

9. Como encontrar documentação da chegada e partida do Laurine Petrine Larsen em 1919?



Nota fiscal da serralheria apontando o número 76 da rua Ferreira Penteado. Abaixo o local hoje, abriga um hotel.


Abaixo a casa onde aconteceu a possível tragédia. Na foto colorida desta data mostrando que a casa já não existe. Porém os paralelepípedos ainda existem, escondem e foram testemunhas dos fatos que ali ocorreram a quase cem anos.




Local acima dos fatos, se localiza no Centro de Campinas e é um local conhecido pela prática de prostituição das mulheres e extremamente perigoso.

2 de julho de 2008

Ontem e Hoje: Rua Dr Quirino x Rua Benjamin Constant

As fotos de 1968, do fotógrafo V-8 e nas fotos coloridas atuais (2008).

Acima e abaixo imagens separadas por 40 anos. Podemos ver alguns carros da época, especialmente o Simca rabo de peixe. O bonde correndo pela Rua Dr. Quirino ao fundo se tem a Rua Sacramento. Houveram grandes transformações no posto de combustível.


Acima o bonde correndo na mesma Rua Dr. Quirino e vendo-se ao fundo a rua Dr. Thomaz Alves. Aqui também houveram grandes transformações, ao menos duas posso destacar a casa da esquina, à direita do expectador, hoje é um prédio. E do lado do expectador o prédio deixou de ter sua porta bem na esquina. Prédio este que nesta data é um pensionato somente de garotas; sendo o prédio gerido por freiras e que com os aluguéis recebidos, sustentam o local.

1 de julho de 2008

Curiosidades: Nota de Cr$ 5000,00 x Carlos Gomes

Abaixo o artigo publicado no jornal o Estado de S Paulo de 12 de julho de 1990. Mais uma homenagem do passado ao maestro Carlos Gomes.