14 de maio de 2007

Personagem: Anníbal Freitas

O professor Anníbal Freitas nasceu em Rezende, no Estado do Rio de Janeiro, em 15 de Junho de 1.885, filho de Francisco Augusto Freitas e Maria Eugênia Oliveira Freitas, tendo cursado os preparatórios parcelados à Faculdade de Direito, e, em 1.903 ingressou na Faculdade de Farmácia, e, como primeiro aluno, de acordo com o regulamento de então, exerceu as funções de preparador de três cadeias, Química Mineral, Hidrologia, e Mineralogia do catedrático doutor Edmundo Xavier, de Química Orgânica e Biologia, do catedrático doutor Pedro Batista de Andrade, o grande químico brasileiro e finalmente da cadeira de Química Analítica e Toxicologia.

Reside, inicialmente, em São Paulo e depois em Lorena, onde exerce as funções de farmacêutico, e, nesta última cidade é eleito vereador à Câmara Municipal.

Em 1.909 o professor Anníbal Freitas candidata-se à cadeira de Física e Química, do então Ginásio do Estado de Campinas, obtendo nesse concurso a primeira classificação, conquistando, assim, a cátedra que durante tantos anos honrou sobremaneira.

Sua atitude pedagógica é significativa, acumulando, em 1.911, a cadeira de História Natural.

Nunca se fêz ausente dos problemas sociais e como homem público e político foi eleito em 1.923 vereador à Câmara Municipal de Campinas, tendo sido escolhido presidente do Poder Legislativo, pôsto que ocupou até 1.930.

Com o desdobramento da cadeira que conquistara em significativo concurso público, o professor Anníbal Freitas opta pela de Física, em 1.928.

Nesse mesmo ano foi nomeado diretor do Colégio Estadual “Culto à Ciência”, no qual foi posteriormente efetivado e em que se aposentou depois de 35 anos de trabalhos efetivos em pról da Educação em Campinas.

Além desta atividade que marcou as realizações do ensino, o professor Aníbal Freitas lecionou durante muitos anos em diversos colégios campineiros: Ateneu Paulista, Cesário Mota, Diocesano Santa Maria, Progresso Campineiro, e, foi um dos fundadores da Escola de Comércio “Bento Quirino”.

Exerceu a cátedra de Física Geral e Experimental, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, da Universidade Católica de Campinas.

É autor de inúmeros trabalhos e obras, tais como: “Noções de Química Geral”, de 1.913, editada pelas Oficinas Salesianas; “Curso de Física”, em 3 volumes, para o então ginásio de cinco anos; de 1.917 e publicado em cinco edições pela Companhia Melhoramentos de São Paulo; “Curso de Física”, em 3 volumes, para os atuais cursos científico e clássico do ensino secundário, tendo a 1ª série onze edições, a 2ª e 3ª séries 9 e 8 edições, respectivamente, publicados todos pela Companhia Melhoramentos de São Paulo e “Ciências Naturais”, em 2 volumes, em colaboração com o professor Paulo Décourt, editado em 4 edições pela Companhia Melhoramentos de São Paulo.

É nome de escola estadual em Campinas.

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