Preservação da memória histórica de Campinas, SP, Brasil; pela catalogação ordenada de sua História, fotos, documentos antigos e de tudo aquilo que possa ajudar na preservação desta. Espaço aberto à todos que têm interesse no assunto e está em constante atualização. Aberto à receber material via internet ou por correio para aumentar minha biblioteca, hemeroteca e fototeca sobre o assunto. (jmfantinatti@hotmail.com)
30 de março de 2008
Memória Fotográfica: Ontem (1968); Hoje (2008)
29 de março de 2008
Curiosidades: Partitura de Sant'Anna Gomes
28 de março de 2008
27 de março de 2008
Livros x História de Campinas - História de Campinas através da Hemeroteca João Falchi Trinca
25 de março de 2008
Curiosidades: Autógrafo de Leopoldo Amaral
23 de março de 2008
Curiosidades: As 7 Maravilhas de Campinas
2ª Maravilha - CATEDRAL - 6.735 votos
As fundações foram feitas em um terreno mais distante do Largo da Matriz Velha (atual área da Basílica do Carmo), para onde se projetava o crescimento da vila, no início do século 19. Toda a estrutura foi feita de taipa (técnica construtiva em barro de tradição centenária em SP). No interior, há ainda uma movelaria antiga com peças trabalhadas em madeira, cadeiras austríacas, trono episcopal, crucifixo, lustres, candelabros de prata, um órgão de 100 anos, sacristia, relógio de parede e quatro sinos colocados em uma torre com mais de um século.
Em 1850, o prédio foi coberto e deu-se início a ornamentação interna feita pelas mãos do mestre escultor baiano Vitoriano dos Anjos. Foram necessários seis anos para que o artista conseguisse esculpir o altar-mor, os púlpitos e as grades do coro.
Há ainda o Museu de Arte Sacra da Irmandade do Santíssimo Sacramento, criado em 1967 e composto de 576 peças, entre pinturas, esculturas, medalhas e móveis dos séculos 18 a 20, além de uma biblioteca com obras raras, partituras musicais, coleções de jornais antigos e cartas pastorais dos bispos.
3ª Maravilha - LAGOA DO TAQUARAL - 6.559 votos
4ª Maravilha - JOCKEY CLUB - 5.685 votos
5ª Maravilha - MERCADÃO - 5.674 votos
A cidade possuía então 35 mil habitantes e 5 mil edifícios. Entre as décadas de 30 e 60, foi um espaço onde intelectuais, políticos e jornalistas se encontravam para trocar idéias. Com quase um século de história, o mercado abriga hoje 143 boxes. Por ali, passam diariamente uma média de 1,5 mil pessoas.
Característica marcante entre os comerciantes locais é a tradição de permanência familiar dos boxes ao longo dos anos. O espaço é administrado pela autarquia Serviços Técnicos Gerais (SETEC), da Prefeitura. A obra é do arquiteto Ramos de Azevedo.
6ª Maravilha - ESCOLA DE CADETES - 5.420 votos
A partir de 1961, com a extinção das escolas preparatórias de Fortaleza (CE) e de Porto Alegre (RS), a Escola de Cadetes campineira tornou-se a legítima depositária das tradições do ensino preparatório do Exército brasileiro.
Em 1944, era escolhido o terreno onde seria erguido o prédio que virou cartão-postal da cidade. Sua beleza chama a atenção de quem passa e desperta ainda mais durante à noite, quando é todo iluminado. A Escola de Cadetes de Campinas é uma instituição, cuja missão é preparar candidatos para o ingresso na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), na cidade de Resende, no Rio de Janeiro, responsável pela formação do oficial combatente do Exército.
O ingresso na EsPCEx é feito por intermédio de um disputado concurso de admissão realizado anualmente em todo o País. Sua imponente instalação, cercada de muito verde, com amplos espaços e torres que se destacam na paisagem urbana. Entre outras atrações, o prédio abriga uma biblioteca aberta ao público com mais de 12.000 livros
7ª Maravilha - TORRE DO CASTELO - 5.105 votos
Localizada na Praça 23 de Outubro, no Castelo, foi construída entre 1936 e 1940. Situada a cerca de 735 metros de altitude, é um dos pontos mais altos do perímetro urbano, além de ser um marco geodésico e possuir em seu topo um mirante que permite ver vários bairros da cidade, assim como a Serra de Japi, localizada a aproximadamente 40 quilômetros, em Jundiaí.
A rotatória onde se localiza recebe o trânsito de pelo menos meia dúzia de vias, em todas as direções. Além do mirante, abriga o estúdio da Rádio Educativa de Campinas e um museu de objetos ligados à distribuição de água da Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S.A. (SANASA).
As seis muradas do mirante contêm informações sobre as regiões e lugares vistos em cada uma delas. A chance de observar Campinas nas mais diversas direções, de um ponto privilegiado, é valiosa e única para visitantes de qualquer idade e uma das melhores formas para acompanhar o crescimento acelerado da cidade e da região à sua volta.
22 de março de 2008
Curiosidades: Os mais antigos cinemas
21 de março de 2008
Livros x História de Campinas: Os atletas Campineiros que foram Olímpicos
20 de março de 2008
Curiosidades: Jockey Club Campineiro
Um dos mais belos patrimônios históricos e culturais de Campinas, o prédio do Jockey Club Campineiro é preservado por decisão do Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc), desde dezembro de 1994. Segundo descrição do processo de tombamento, “o prédio foi construído em 1925, em estilo eclético, com características art nouveau e elementos neo-renascentistas, como era de gosto na época”. Patrimônio cultural que se ergue imponente na Praça Antônio Pompêo, a poucos metros do marco zero da cidade.
Localizado na Praça Antonio Pompeo, 39, no Centro, ele conta com uma área de 1.371,80 metros quadrados, divididos em três pavimentos.
A história do Jockey Club Campineiro é indissociável das corridas de cavalos, que tiveram seus primeiros registros em torno de 1877, quando parelhas de cavalos corriam pelo local onde seria a Avenida Andrade Neves, próximo à estação de trens (o que facilitava o transporte de cavalos de São Paulo que vinham correr) e a botecos de prostituição.
Segundo descrição da Gazeta de Campinas, comemorativa dos 50 anos do Jockey Club, “a raia consistia em dois caminhos paralelos, (...) tendo nos lados botequins fechados e folhagens, uma ou outra arquibancada para famílias, coisa tosca e ligeira. O aspecto durante as corridas, quando sempre às tardes, era de festivo arraial. O povo corria pressuroso às festas”.
Diante de tanto entusiasmo, não demorou para que figuras ilustres da época – e nomes de rua de hoje – se mobilizassem para a criação do Hipódromo do Bonfim. Joaquim Ferreira Penteado doou os terrenos, Joaquim de Paula Souza defendia a criação nos jornais, Francisco José de Camargo Andrade oferecia sua fazenda para as reuniões e se tornaria um dos fundadores do hipódromo, juntamente com Francisco de Camargo Penteado.
Antonio Egydio de Souza Aranha seria o fundador do Jockey Club de Campinas.No dia 1º de setembro de 1878, Luís Antonio de Pontes Barbosa era eleito o primeiro presidente do Clube de Corridas, tendo sido sucedido por pessoas ilustres como Manuel Ferraz de Campos Salles.
A inauguração do primeiro hipódromo da cidade foi assistida por seis mil pessoas, numa grande festa que reuniu a nata da sociedade campineira, no dia 29 de setembro do mesmo ano.
Uma grande lacuna aconteceu no turfe campineiro depois de 1889, com a epidemia de febre amarela. O ressurgimento aconteceria somente em 1927.
Em 1929, construiu-se o prédio histórico que abrigaria o Clube Campineiro.Em 1957, o Jockey Club funde-se ao Clube Campineiro, tornando-se uma única instituição dividida entre a parte de eventos sociais e o turfe.
Em 1968, inaugura-se o Hipódromo Boa Vista, na região Oeste de Campinas, destinado inicialmente ao treinamento de animais.
No início da década de 60, o presidente Jânio Quadros proibiu a realização de duas corridas no mesmo dia. O Jockey Campineiro começou a fazer corridas alternativas aos circuitos do Rio de Janeiro.
Em 1974, o general Emílio Garrastazu Médici, apaixonado por cavalos, liberou as corridas e o Hipódromo Cidade Jardim, na capital, voltou a ter páreos todos os dias, esvaziando as corridas em Campinas.
No dia 8 de maio de 1974, foi realizado o último páreo campineiro.
Em 22 de dezembro de 1994, o sobrado do Jockey Club Campineiro foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc).
18 de março de 2008
Memória Fotográfica: Asilo das órfãs e região
17 de março de 2008
Curiosidades: Terceiro Grupo Escolar de Campinas - Atual: E.E. Artur Segurado
Em 1913 esse grupo escolar funcionava em dois períodos, com 10 classes, com capacidade para 208 alunos. Foram matriculados naquele ano 426 alunos e a freqüência média foi de 354. Seu diretor era Arthur Victor de A. Segurado, normalista, que mais tarde seria o patrono dessa escola.
Em 1915, segundo o Anuário do Ensino do Estado de São Paulo daquele ano, foram matriculados 464 alunos e a freqüência média foi de 330 e seu diretor continuava Arthur Victor de A. Segurado.
De 1952 a 1959 funcionou provisoriamente no prédio da EE Francisco Glicério, na Avenida Moraes Sales, nº 988, no Centro de Campinas.
Em 16 de fevereiro de 1959 passou a funcionar no prédio atual, cujo terreno pertencia à Fazenda Santa Elisa.
16 de março de 2008
Personagem: Maria Aparecida Motta Aguiar
15 de março de 2008
Memória Escrita: Gazeta Esportiva com notícias de Campinas
14 de março de 2008
13 de março de 2008
12 de março de 2008
Personagem: Aristides Pedro da Silva (apelidado de V-8)
A fotografia entrou em sua vida quando, aos 26 anos, foi ser o faz-tudo num dos estúdios de foto da cidade. Lá aprendeu o ofício e partiu para coleção de fotos. "Eu era o lixeiro. Vinham me perguntar se eu queria as fotos, porque iam jogar fora", conta V-8. Sensível às grandes alterações que a cidade e a região sofriam, o clic de V-8 ia registrando imagens que, de outra forma, ficariam guardadas somente na memória de seus moradores.
V-8 na casa onde morou por quase toda a vida, na rua Julio Frank, no bairro do Botafogo e depois transformada em seu estúdio fotográfico. Começou a atuar profissionalmente como fotógrafo a partir de 1952. Chegou a ser técnico do juvenil do Guarani F.C. entre 1950 e 1960Inicialmente, o estúdio Foto V-8 estava instalado à rua Treze de Maio; posteriormente, passou para a rua Conceição e rua Dr. Quirino, antes de se estabelecer na Julio Frank. Começou trabalhando com fotos 3x4 cm e especializou-se em retratos de casamento. Sempre com sua velha Pentax 6x7.
A Coleção V-8 integra atualmente o acervo da Área de Iconografia do Centro de Memória da Unicamp. Esta Coleção compõe-se de cerca de 4500 imagens entre fotografias e negativos flexíveis e de vidro, datadas de 1880 a 1970, aproximadamente. Dividem-se em 2 grandes conjuntos: um, constituído pelo registro das principais transformações urbanas de Campinas, e outro por fotografias antigas da cidade e de seus personagens, coletadas e reunidas por V-8 ao longo dos anos.