Preservação da memória histórica de Campinas, SP, Brasil; pela catalogação ordenada de sua História, fotos, documentos antigos e de tudo aquilo que possa ajudar na preservação desta. Espaço aberto à todos que têm interesse no assunto e está em constante atualização. Aberto à receber material via internet ou por correio para aumentar minha biblioteca, hemeroteca e fototeca sobre o assunto. (jmfantinatti@hotmail.com)
29 de fevereiro de 2008
26 de fevereiro de 2008
25 de fevereiro de 2008
Memória Fotográfica: Bonde puxado por burros
24 de fevereiro de 2008
23 de fevereiro de 2008
Memória Fotográfica: A beleza que não existe mais
22 de fevereiro de 2008
20 de fevereiro de 2008
Curiosidades: Torre do Relógio da Estação Cultura
19 de fevereiro de 2008
18 de fevereiro de 2008
17 de fevereiro de 2008
Personagem: Odilon Nogueira de Matos
16 de fevereiro de 2008
15 de fevereiro de 2008
Memória Escrita: A Capella de Nossa Senhora do Rosario
14 de fevereiro de 2008
13 de fevereiro de 2008
12 de fevereiro de 2008
11 de fevereiro de 2008
Personagem: César Ladeira - O Locutor da Revolução de 1932
Aluno da faculdade de Direito quando, em 1931, quando ficou seduzido pelo rádio, que começava a tomar um impulso extraordinário em todo o Brasil, e estreou como locutor na Rádio Record de São Paulo.
A Rádio Record de São Paulo, adquirida em 1931 por Paulo Machado de Carvalho, assume o papel de porta-voz do movimento insurrecional e pelas vozes de três locutores : César Ladeira, Nicolau Tuma e Renato Macedo, tendo por fundo musical a marcha Paris Belfort, levava a todo país o noticiário dos revoltosos paulistas furando o bloqueio da censura varguista.
Em 1935 estréia no cinema em "Alô, Alô Brasil".
Em 1936 é a vez de César Ladeira buscar uma turma da pesada: Aimoré, Garoto, Nestor Amaral e Laurindo Almeida.
O locutor brasileiro nasceu da voz de César Ladeira, plena de "erres" iniciais carregados, copiados dos argentinos que os empregam só para distingui-los dos "agás" aspirados do espanhol. A voz grave de César Ladeira já era a mensagem em si – sem pensar em MacLuhan. Ele começava na Mayrink Veiga do Rio, depois da Hora do Brasil, e enfiava propaganda e cantores durante duas horas.
Deu novo ritmo à programação da emissora, dividindo-a em horários definidos e especializados, e um epíteto consagrador a cada artista do seu elenco, como “pequena notável”, para Carmen Miranda; “o cantor que dispensa adjetivos”, para Carlos Galhardo; “o cantor das mil e uma fãs”, para Ciro Monteiro; e Silvio Caldas “o caboclinho querido”.
É nome de rua em sua cidade natal.
http://www.carmenmiranda.hpg.ig.com.br/cm_bio.htm
10 de fevereiro de 2008
9 de fevereiro de 2008
Memória Fotográfica: Despedida do Bonde no. 9
8 de fevereiro de 2008
7 de fevereiro de 2008
6 de fevereiro de 2008
Memória Escrita: Casa Anauate
5 de fevereiro de 2008
Curiosidades: Brasão de Campinas no Palácio dos Azulejos
4 de fevereiro de 2008
Personagem: Júlio Mesquita
Há também um mistério neste batizado, pois foi descoberto por Mário Pires, outro batistério de Júlio de Mesquita, afirmando que o mesmo teria se batizado um ano antes, em Santa Bárbara. O pesquisador campineiro sugere duas hipóteses para tal fato. Este registro anterior teria sido forjado para se matricular na Faculdade de Direito, antes da idade requerida, ou, transcrevendo textualmente outra conjectura: “…Os Mesquitas seriam de origem israelita, ou cristãos novos.
Estreou nas letras com o conto “Um lindo Natal”, publicado no “Almanaque Popular” de Campinas, em 1877.
Foi apoiado por sua família em seus estudos. Formou-se pela escola do Largo de São Francisco em Direito, em 1883.
O certo é que Júlio de Mesquita casou-se com uma jovem pertencente ao patriciado cafeicultor paulista, Lucila de Cerqueira César, filha do senador José Alves de Cerqueira César (S. Paulo, 1835 - S. Paulo, 1911), vice-governador do estado bandeirante, e de Maria do Carmo Salles, irmã de Manuel Ferraz de Campos Salles, presidente da República, tetraneta de Francisco Barreto Leme, o fundador de Campinas.
O casal Júlio César e Lucila teve doze filhos: Ester, Rachel, Rute, Maria, Júlio, Francisco, Sara, Judite, Lia, José, Suzana e Alfredo Mesquita.
Deixou a carreira de advogado tomado por uma intensa paixão: o jornalismo e a política. A trajetória política deu início quando foi eleito vereador em Campinas, seguido pelo cargo de secretário do primeiro governo provisório republicano de São Paulo. Foi deputado à Constituinte paulista, senador estadual e deputado federal.
Mesquita gerenciou o jornal A Província que, outrora fora fundado por adeptos do partido Republicano Paulista. O impresso tinha uma edição de quatro mil exemplares. Porém, não era conhecido fora do território paulista. Nas mãos de Mesquita, o órgão ganhou importância nacional, sendo conhecido também pelo maior parque gráfico.
Júlio de Mesquita assumiu em 1891 a direção de “O Estado de São Paulo”, dando início a dinastia que hoje controla o jornal e também a empresa.
Em 1902, era editor da série de reportagens de Euclides da Cunha sobre a Guerra de Canudos, que traria a grande obra Os Sertões, "best-seller" da literatura brasileira.
Problemas pulmonares o levaram ao afastamento de suas atividades. Vindo a falecer em São Paulo, à 15 de março de 1927.
Seu nome é uma das principais avenidas do Bairro Cambuí. Tendo ao longo da mesma um monumento em sua homenagem.