Preservação da memória histórica de Campinas, SP, Brasil; pela catalogação ordenada de sua História, fotos, documentos antigos e de tudo aquilo que possa ajudar na preservação desta. Espaço aberto à todos que têm interesse no assunto e está em constante atualização. Aberto à receber material via internet ou por correio para aumentar minha biblioteca, hemeroteca e fototeca sobre o assunto. (jmfantinatti@hotmail.com)
31 de março de 2007
27 de março de 2007
25 de março de 2007
Personagem: Odila Egídio de Souza Santos Camargo e Lafayette Álvaro de Souza Camargo
Lafayette Álvaro de Souza Camargo, nasceu em 01 de novembro de 1887, filho de Antônio Álvaro de Souza Camargo e Olympia Lapa de Souza Camargo que eram cafeicultores. Lafayette casou-se com Odila Egídio de Souza Santos Camargo, também filha de cafeicultores, e os dois moraram juntos por algum tempo na Usina Ester, em Cosmópolis. Ele era gerente da usina, e dona Odila dava aulas na escola rural. Após deixar a Usina, Lafayette passou a se dedicar integralmente a suas propriedades em Campinas, O casal, que não teve filhos.
Foi prefeito de Campinas eleito pelo Estado Novo entre 22 de julho de 1941 a 04 de novembro de 1941. Durante esse período, sensibilizou e passou a preocupar-se com a proliferação de cortiços na região central de Campinas. Desde 1940, o casal destacava-se nos meios de assistência social, dentre a filantropia campineira, pela preocupação com o futuro das crianças pobres.
Em contato com o amigo Estanislau Ferreira de Camargo, rico fazendeiro na região de Lins, auxiliou na construção de uma vila operária no Cambuí, entre a rua dos Alecrins e a avenida José de Sousa Campos. É a Vila Estanislau, cujas casas foram adquiridas pelos moradores, pelo empenho de Lafayette em obter empréstimo junto ao banco local. Em sua Fazenda Vila Brandina, Lafayette trocou o plantio de café pela produção de leite tipo A.
Parte dessa renda era destinada a crianças de famílias pobres. Em 1958, criou a Fundação “Odila e Lafayette Álvaro” destinada a dar assistência social aos pobres. A fundação tinha quinze conselheiros, mas ela somente começaria a funcionar depois que o último membro do casal falecesse, porque o patrimônio da Fundação, que estava reservado, era uma fazenda onde vivia o casal, que se chamava Fazenda Vila Brandina.
Nessa fazenda, Lafayette que era um engenheiro agrônomo, foi um dos introdutores do gado holandês, preto e branco. E, com esse gado de alto nível, muito selecionado, ele tinha uma granja e uma pecuária que produzia leite tipo A. Sua preocupação era de fornecer esse leite para as crianças. A fazenda era assim, no início a fazenda de café, depois se transformou em granja, e, depois começou a criar cavalos de puro sangue inglês, cavalos de corrida, era apaixonado pelo Jóquei. Em 1964 realizou a junção de sua fundação com a FEAC, tornando-se a Fundação FEAC. Lafayette faleceu em 12 de setembro de 1967.
A ORIGEM DA ANTIGA FAZENDA VILA BRANDINA
Fundado em 1806 pelo tenente-coronel Joaquim Aranha Barreto de Camargo o Engenho Fazenda Mato Dentro passou, em 1820, à propriedade de sua filha Maria Luzia (futura Viscondessa de Campinas) e de seu genro e sobrinho, Francisco Egídio de Souza Aranha. Tinha o engenho, nessa época 1515 alqueires de terras que foram, posteriormente, divididas pela viscondessa entre suas duas filhas: Maria Brandina e Petronilia Egídio de Souza Aranha.
Maria Brandina, casada em 1838 com Álvaro Xavier da Silva Camargo, funda então, a Fazenda Mato Dentro de Baixo. Em 1885, viúva, Maria Brandina de Souza Aranha, tornou-se única proprietária da fazenda que dispunha de 230 mil pés de café, máquina de benefício à água e terreiros atijolados.
Foi prefeito de Campinas eleito pelo Estado Novo entre 22 de julho de 1941 a 04 de novembro de 1941. Durante esse período, sensibilizou e passou a preocupar-se com a proliferação de cortiços na região central de Campinas. Desde 1940, o casal destacava-se nos meios de assistência social, dentre a filantropia campineira, pela preocupação com o futuro das crianças pobres.
Em contato com o amigo Estanislau Ferreira de Camargo, rico fazendeiro na região de Lins, auxiliou na construção de uma vila operária no Cambuí, entre a rua dos Alecrins e a avenida José de Sousa Campos. É a Vila Estanislau, cujas casas foram adquiridas pelos moradores, pelo empenho de Lafayette em obter empréstimo junto ao banco local. Em sua Fazenda Vila Brandina, Lafayette trocou o plantio de café pela produção de leite tipo A.
Parte dessa renda era destinada a crianças de famílias pobres. Em 1958, criou a Fundação “Odila e Lafayette Álvaro” destinada a dar assistência social aos pobres. A fundação tinha quinze conselheiros, mas ela somente começaria a funcionar depois que o último membro do casal falecesse, porque o patrimônio da Fundação, que estava reservado, era uma fazenda onde vivia o casal, que se chamava Fazenda Vila Brandina.
Nessa fazenda, Lafayette que era um engenheiro agrônomo, foi um dos introdutores do gado holandês, preto e branco. E, com esse gado de alto nível, muito selecionado, ele tinha uma granja e uma pecuária que produzia leite tipo A. Sua preocupação era de fornecer esse leite para as crianças. A fazenda era assim, no início a fazenda de café, depois se transformou em granja, e, depois começou a criar cavalos de puro sangue inglês, cavalos de corrida, era apaixonado pelo Jóquei. Em 1964 realizou a junção de sua fundação com a FEAC, tornando-se a Fundação FEAC. Lafayette faleceu em 12 de setembro de 1967.
A ORIGEM DA ANTIGA FAZENDA VILA BRANDINA
Fundado em 1806 pelo tenente-coronel Joaquim Aranha Barreto de Camargo o Engenho Fazenda Mato Dentro passou, em 1820, à propriedade de sua filha Maria Luzia (futura Viscondessa de Campinas) e de seu genro e sobrinho, Francisco Egídio de Souza Aranha. Tinha o engenho, nessa época 1515 alqueires de terras que foram, posteriormente, divididas pela viscondessa entre suas duas filhas: Maria Brandina e Petronilia Egídio de Souza Aranha.
Maria Brandina, casada em 1838 com Álvaro Xavier da Silva Camargo, funda então, a Fazenda Mato Dentro de Baixo. Em 1885, viúva, Maria Brandina de Souza Aranha, tornou-se única proprietária da fazenda que dispunha de 230 mil pés de café, máquina de benefício à água e terreiros atijolados.
Em 1900, Maria Brandina faleceu deixando as terras para seus dois filhos Cândido Álvaro de Souza Camargo e Antonio Álvaro de Souza Camargo, produzindo 9 mil arrobas de café. Em 1914 a fazenda, agora com o nome de Fazenda Vila Brandina, passa a pertencer exclusivamente a Antonio Álvaro que, ao falecer, deixa para seus filhos.
Um dos filhos, Lafayete Álvaro de Souza Camargo, então prefeito de Campinas, compra a parte dos seus irmãos e se torna único proprietário ao lado de sua esposa Odila Egídio de Souza Aranha.
Petronilha Egídio de Souza Aranha, casada com Francisco Inácio do Amaral, em 1849, funda a Fazenda Lapa, cultivando café. Falecidos, ele em 1868 com 47 anos de idade e ela em 1869, deixam a fazenda para suas filhas Olímpia, casada com Antonio Álvaro de Souza Camargo e Leonor, casada com Elisário Penteado.
Em 1900, com 238 mil pés de café e produzindo 8 mil arrobas, a fazenda passa a ser propriedade exclusiva de Antonio Álvaro, posteriormente herdada por sua filha Judite, casada com Celso Egídio de Souza Santos (irmão de Odila Egídio de Souza Aranha, que viria a se casar com Lafayette Álvaro de Souza Camargo, irmão de Judite).
Fato interessante é que o casal Maria Luzia Aranha e Cel. Francisco Egidio de Souza Aranha eram bisavós tanto de Lafayette como de Odila. Maria Luzia e Francisco foram pais de Petronilha Egidio de Souza Aranha, a Viscondessa de Campinas, que era avó de Lafayette. Eram também pais de Martim Egidio de Souza Aranha, avô de Odila.
A fazenda que pertenceu à Judite, após a morte do pai, Cel. Antonio Álvaro, se chamava Fazenda Lapa, até meados da década de 1920. A sede da Lapa é onde hoje se encontra o casarão sede do clube sócio esportivo Sociedade Hípica de Campinas. Vila Brandina foi o nome dado por Lafayette à uma gleba remanescente da Lapa, após a venda da mesma pelo casal Celso e Judite. Era o único filho do casal Antonio Alvaro e Olimpia Lapa com condições de adquirir parte das terras.
Odila e Lafayette já idosos.
Nas terras da Fazenda Vila Brandina encontra-se construído o primeiro shopping de Campinas, o Iguatemi.
Agradeço aqui; informações passadas por Carlos Francisco de Paula Neto, neto materno de Judite Álvaro de Souza Santos (Camargo) e de Celso Egidio de Souza Santos.
24 de março de 2007
23 de março de 2007
Personagem: Antônio Pompeo de Camargo
Filho do proprietário de terras de mesmo nome, nasceu em Campinas no ano de 1828. Um dos pioneiros no cultivo do café, tornou-se rico proprietário urbano e rural, sendo um dos principais acionistas da Cia. Paulista de Estradas de Ferro.
Participou ativamente de diversas iniciativas voltadas ao melhoramento de Campinas, como a construção da Matriz Nova (atualmente Catedral Metropolitana), da Santa Casa e o Jóquei Clube. Ligado tradicionalmente ao Partido Liberal do Império, chefiado por seu tio e cunhado Bonifácio do Amaral, dele afastou-se para pertencer ao Clube Liberal-Radical e posteriormente ao Clube Republicano, acompanhando seus amigos Campos Salles e Francisco Glicério. Contava 41 anos na época da fundação da Sociedade Culto á Sciência.
É nome de praça no Centro de Campinas.
22 de março de 2007
21 de março de 2007
20 de março de 2007
Curiosidades: 1927 - Associação Campineira de Imprensa (ACI)
A Associação Campineira de Imprensa (ACI), que funciona em sede própria na Rua Barretos Leme, nasceu na Charutaria Havaneza, mais conhecida como “Charutaria do Lalá”, por causa do apelido do seu proprietário Anacleto da Silva Guimarães. Esse pequeno estabelecimento comercial era freqüentado por jornalistas da época, que se reuniam para um bate-papo e discutir os assuntos do dia.
A Associação Campineira de Imprensa, foi idealizada e fundada pelo Professor Norberto de Souza Pinto, que, de início, aliciou os redatores e repórteres dos dois jornais existentes na época, para as formações dos primeiros diretores e formação do primeiro quadro de associados. A primeira reunião foi na sala de aulas particulares do professor Norberto, no Edifício “Torre Eiffel”.
Após várias reuniões foi fundada a Associação Campineira de Imprensa, no dia 10 de maio de 1927, tendo como eleito o Professor Norberto de Souza Pinto para a presidência, ficando até 1935, e o jornalista Leopoldo do Amaral como presidente de honra. Ainda tinha nesta primeira diretoria: Vice-Presidente, dr. João Marcílio; Secretário Geral, prof. Celso Ferraz de Camargo; 1º. Secretário, Alberto Sarmento Sobrinho; 2º. Carlos Alberto de Oliveira; 1º. Tesoureiro, Anacleto Guimarães; 2º. Mariano Montesanti; 1º. Orador, dr. Abílio Álvaro Miller; 2º. prof. José Vilagelin Neto e Bibliotecário, Manoel Cabral.
Depois de muita luta, muitos problemas surgidos ao longo de sua existência, a Associação Campineira de Imprensa – a primeira entidade de jornalistas fundada no Estado de São Paulo, estando hoje, perfeitamente consolidada como umas das mais prestigiosas associações jornalísticas do País, e um tanto farto material de informações políticas, sociais e culturais.
19 de março de 2007
18 de março de 2007
17 de março de 2007
Monumento: Dr. Hideyo Noguchi
Localizado na praça Dr. Hideyo Noguch, no Jardim Guanabara, e próximo ao Clube Nipo Brasileiro. O busto é uma homenagem da cidade e da comunidade japonesa de Campinas ao médico japonês Dr. Hideyo Noguchi, natural da cidade de Fukushima, um dos estudiosos da febre amarela. Ele esteve em Campinas na década de 1920. O busto foi inaugurado em 05 de junho de 1967 com a presença do governador da província de Fukushima (Japão).
Existe na mesma praça o monumento que marca o cinquentenário da imigração japonesa no Brasil é um bloco de granito preto com inscrições alusivas à data e que se encontra ao fundo da foto no meio do jardim.
Informações prestadas pela Sra. Maria Katsuko Takahara Kobayashi e consta de seu livro "A comunidade japonesa de Campinas - História do Instituto Cultural Nipo-Brasileiro de Campinas".
16 de março de 2007
Memória Fotográfica: Década 1930 - Praça Antonio Pompeo
O local, que aqui vemos, Rua Barão de Jaguara com Rua Bernardino de Campos, a partir do jardim que prolonga a Praça Antonio Pompeu. Podemos notar que todos os prédios antigos estão substituídos e tudo mais que aparece na foto. Só restou o Monumento-Túmulo à Carlos Gomes que; porém, já não sobrepaira aos telhados, que agora ficam no mínimo uns dez metros acima dele.
15 de março de 2007
Memória Fotográfica: Década 1930 - Rua Barão de Jaguara
Olhe bem para esta foto, dê dois cliques sobre ela e tenha-a aumentada, e veja o cotidiano de uma cidade; desde o homem de chapéu palheta atravessando a rua, como a menina-moça com seu charmoso chapéu na esquina, ouvindo a conversa. Tudo muito pacato, como sugere a época. Bem que poderíamos dizer que seria uma cidade estadunidense, mas não é; e sim Campinas.
14 de março de 2007
12 de março de 2007
Memória Fotográfica: Década 1900 - Mercado Municipal
Aqui vemos a estação terminal do centro da Companhia Carril Agrícola Funilense assim chamada porque seus trilhos levavam até ao Bairro do Funil (hoje cidade de Cosmópolis).
A partir de 1908 contudo, extinta a “Funilense”, este prédio, com as necessárias adaptações, transformou-se no lendário Mercado Municipal.
A partir de 1908 contudo, extinta a “Funilense”, este prédio, com as necessárias adaptações, transformou-se no lendário Mercado Municipal.
11 de março de 2007
10 de março de 2007
9 de março de 2007
8 de março de 2007
6 de março de 2007
Memória Fotográfica: Década 1930 - Rua Conceição
Rua Conceição, como se fosse uma enorme passarela partindo da Catedral indo até o Centro de Convivência. Na ponto da foto, estamos na Praça Carlos Gomes, cujo aprazível jardim, cercado das palmeiras imperiais. As importantes residências da década de 1930 cederam lugar aos amplos edifícios de apartamentos de hoje.
5 de março de 2007
4 de março de 2007
Memória Fotográfica: 1886 - Santos Dumont no Colégio Culto à Ciência
Esta cópia do original da foto cedida pela diretora atual, Débora Seneme Gobbi e por intermédio do prof. José Carlos Rocha Vieira Júnior do Colégio Culto à Ciência.
Mostra Alberto Santos Dumont; ele está sentado no chão, com o tronco torto e é o último do canto direito do espectador. Como é de conhecimento, ele fez 3º. ano e quase todo o 4º ano primário.
Na época, como está manuscrito na foto e com escrita da época, tem-se como diretor Amador Florence (Amador Bueno Machado Florence). Este senhor nada mais e nada menos é filho de Antoine Hércule Romuald Florence, conhecido como Hércules Florence, que com suas experiências em Campinas e em meados do século XIX (1850) foi um dos descobridores da fotografia que se têm hoje.
Tem-se notícia também que as irmãs de Santos Dumont fizeram seus estudos no Colégio Florence (de propriedade de Carolina Florence, segunda esposa de Hércules Florence).
Campinas teve assim a primazia de ter estes dois gênios em suas terras.
Mostra Alberto Santos Dumont; ele está sentado no chão, com o tronco torto e é o último do canto direito do espectador. Como é de conhecimento, ele fez 3º. ano e quase todo o 4º ano primário.
Na época, como está manuscrito na foto e com escrita da época, tem-se como diretor Amador Florence (Amador Bueno Machado Florence). Este senhor nada mais e nada menos é filho de Antoine Hércule Romuald Florence, conhecido como Hércules Florence, que com suas experiências em Campinas e em meados do século XIX (1850) foi um dos descobridores da fotografia que se têm hoje.
Tem-se notícia também que as irmãs de Santos Dumont fizeram seus estudos no Colégio Florence (de propriedade de Carolina Florence, segunda esposa de Hércules Florence).
Campinas teve assim a primazia de ter estes dois gênios em suas terras.
3 de março de 2007
2 de março de 2007
1 de março de 2007
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