Preservação da memória histórica de Campinas, SP, Brasil; pela catalogação ordenada de sua História, fotos, documentos antigos e de tudo aquilo que possa ajudar na preservação desta. Espaço aberto à todos que têm interesse no assunto e está em constante atualização. Aberto à receber material via internet ou por correio para aumentar minha biblioteca, hemeroteca e fototeca sobre o assunto. (jmfantinatti@hotmail.com)
31 de dezembro de 2006
30 de dezembro de 2006
Curiosidades: Meados do século XIX - Antigas Casas Comerciais
Nesta preciosa obra, de minha biblioteca particular, conta sua história vivida pelo antes e pós meados de 1850 e faz homenagem à seus pais: Joaquim Carlos Duarte e Anna Francisca de Andrade Duarte; seus padrinhos Barão e Baronesa de Atibaia; e ainda a seu sogro Custódio Manoel Alves.
Seguem tais registros retirados diretamente da obra e ainda inspirado em artigo de 1968 de outro saudoso campineiro e historiador; José de Castro Mendes:
"Grande foi o número de campineiros que tiveram lugar saliente entre os negociantes dos bons tempos, mas, impõe-se-me a imparcialidade de declarar, que, com justiça cabe ao português a primazia neste ramo de atividade.
Assim foi que em 1840, se estabeleceram em sociedade Manoel Roso e Manoel Cordeiro, cuja firma se dissolveu em 1852, ficando com o estabelecimento sob a firma de Roso & Santos, o coronel Joaquim Quirino dos Santos Junior e Manoel de Araujo Roso, abrindo nova casa corm o mesmo ramo de comércio o ex-sócio Manoel Cardoso.
E primeira farmácia que tivemos foi em 1842 do glorioso botânico Joaquim Corrêa de Mello, seu Joaquimzinho (sic) da Botica; como o povo o denominava. Em 1846, estabeleceu-se a segunda farmácia, de Jorge Krug (este irmão de Carolina Florence e cunhado de Hércules Florence).
Entre os anos de 1850 e 1860, abriu a sua loja de fazendas e armarinho, o seu Polydoro, Antonio Francisco do Amaral Gurgel. Em 1853, entre outros, estabeleceram-se José Rodrigues Ferraz do Amaral, e Antonio Joaquim Gomes Tojal; em 1854 o capitão Antonio Quirino dos Santos, sendo todos estes estabelecimentos de secos e molhados, em grosso e a retalho, bem como de ferragens.
Em 1856, foram criadas muitas lojas de fazendas, finas e grossas, e tambem de armarinhos, tais como as do Polycarpo Alves Cruz, ao depois do caixeiro Agostinho de Magalhães, de Campos Junior, Irmão & Cia., de Joaquim Antonio Hodrigues, Antonio Ferreira Cezario, Manoel J. Lopes dos Santos e muitas outras. Em 1857 as de Joaquim Gabriel de Castro, Joaquim Antonio Batista e Costa, José Delmont, Francisco de Assis MeIlo, Antonio de Abreu Sampaio; as de Fidelis Machado, Joaquim Theodoro Alves os santistas Ragio & Irmão. As de Francisco Gonçalves Ferreira Novo e João Nobrega (João do Piques) já existiam em data anterior a 1857.
As de Antonio Francisco de Amaral Gurgel e João Fortunato Ramos dos Santos foram das mais antigas. Tivemos também a Loja Monstro, dos srs. Pompeu Pacheco & Comp., assim chamada por terem os sócios formado capital de 12 contos de réis que, para aquele tempo, se considerava um grande capital! Acresce que o sortimento ainda foi muito maior ao correspondente em fundos, onde o aperto dos sócios que traspassaram a loja ao capitão Joaquim Correia Dias (o Alferinhos), o qual se manteve por muitos anos.
As maiores casas havidas por esse tempo, eram as de Raggio & Irmão – Roso & Santos - Francisco G. F. Novo --- Almeidinha - Joaquim Teodoro Alves – Antonio de Abreu Sampaio, a de ferragens de José Artegas e a do Maneco Pelote.
Em 1865, a Loja do Sol - o Sol nasce para todos (prédio que existia à rua Dr. Quirino) de Manoel J. Pereira Villares - as de João Alves, Joaquim P. de Oliveira Nunes - o armazém do Pingurra (Antonio Monteiro de Carvalho e Silva), Duarte Rezende, Pedro Kyel, Luiz Pupo de Moraes, e assim outras em Santa Cruz, como as do Zimbres, a Loja do Boi. Lembro-me mais da loja de Aranha Irmão & Comp., bem como do armazém do Ladeira e a loja do Domingos Roso, que são de muito mais remota criações”.
29 de dezembro de 2006
Personagem: Barão de Itapura
Foto acima, de 1990, do solar do Barão de Itapura.
Faleceu em 06/01/1902, com 93 anos.
28 de dezembro de 2006
Notícias de ...: 1900
27 de dezembro de 2006
Notícias de ...: 1870
26 de dezembro de 2006
25 de dezembro de 2006
Curiosidades: 19/03/1888 - Imposto sobre Escravos
24 de dezembro de 2006
Monumento: Campos Salles
23 de dezembro de 2006
22 de dezembro de 2006
Personagem: Ferreira Penteado
21 de dezembro de 2006
Personagem: Barão de Ibitinga
Natural de Campinas, Joaquim Ferreira de Camargo nasceu em 1832. Proprietário de uma fazenda de café, conhecida como Nova Lousã, no município de Espírito Santo do Pinhal, pertenceu ao Partido Liberal, exercendo cargos de nomeação e eleição popular.
Foi fazendeiro e teve plantação de café no município de Itatiba/SP, foi também vereador, juiz municipal e diretor de várias empresas, como a Companhia Campineira de Iluminação e Gás e Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Em 1887 foi condecorado com o título de Barão de Ibitinga pelo Governo Imperial.
Seu túmulo no Cemitério da Saudade em Campinas.
20 de dezembro de 2006
19 de dezembro de 2006
Personagem: Barão Geraldo
Confira algumas histórias sobre o Barão Geraldo:
O pai do Barão Geraldo, Marques de Valença, aos 35 anos de idade casou-se com uma menina deapenas 7 anos. Era Ilidia Mafalda, mãe do Barão Geraldo. Isso só foi possível através de um decreto de 11/04/1812.
Contam que o Barão Geralrado se suicidou em 1 de outubro de 1907, após tomar veneno, ao ver a sua Fazenda Santa Genebra ser levada à leilão pelo governo. Tal episódio se deu porque o Barão contraiu dívidas na construção da Estrada de Ferro Funilense, que ligava a atual cidade de Cosmópolis ao bairro Guanabara.
18 de dezembro de 2006
Curiosidades: 1887 - Fundação Companhia Campineira de Águas e Exgottos
17 de dezembro de 2006
Personagem: Marques de Três Rios
16 de dezembro de 2006
15 de dezembro de 2006
Personagem: Barão de Paranapanema
Casou-se três vezes, sendo em uma oportunidade com uma prima de terceiro grau. Com elevado sentimento de filantropia, ajudou a Santa Casa de Misericórdia.
14 de dezembro de 2006
Memória Fotográfica: Av. Brasil x Av. Barão de Itapura
Nota-se que ao fundo ainda não existia o pontilhão da Cia. Mogiana de Estradas de Ferro.
13 de dezembro de 2006
Memória Fotográfica: Beco da Cadeia x Rua Thomaz Alves
12 de dezembro de 2006
Personagem: Visconde de Indaiatuba
10 de dezembro de 2006
9 de dezembro de 2006
Personagem: Condessa de Pinhal
Sempre foi admirada por sua bondade. Casou-se na fazenda de seu pai com Antônio Carlos de Arruda Botelho, o Conde do Pinhal. A família do marido também possuía vários títulos de nobreza. Filho do barão e da baronesa de Araraquara, era irmão do 2º Barão de Araraquara, do Barão de Melo e Oliveira, da 2ª Baronesa de Dourado, da 2ª Baronesa de Piracicaba e do comendador de Melo Oliveira. A Condessa do Pinhal morreu aos 104 anos, em São Paulo, deixando descendentes.
Homenagem: é nome de ruas no Parque da Figueira e na Cidade Universitária.
Placa comemorativa do centenário da Condessa, em 5 de novembro de 1941.
8 de dezembro de 2006
Personagem: Dr. Quirino
Seu amor pelo estudo trouxe-o aos quatorze anos para capital paulista, São Paulo, onde em pouco tempo, fez os seus preparatórios matriculando-se em 1859 na Faculdade de Direito, formou-se bacharel na turma de 1863, e há muito se distinguiu pelo trabalho e velo estudo. Foi durante o curso acadêmico que escreveu a maior parte das poesias que enfeixou no volume das EstrelIas Errantes recebido com justos encomios pela imprensa fluminense e portuguesa, e a que fizeram honrosas referências de Souza Freire, Luiz Guimarães, Pecanha Póvoa, Pinheiro Chagas e muitos outros.
Quirino dos Santos, juntamente com Rangel Pestana lançou o periódico Lyrio; fundou também A Razão (neste jornal colaboraram: Belfort Duarte, Campos Salles, Jorge Miranda, seu irmão João Quirino do Nascimento. etc.), e a partir de janeiro de 1864, "jâ com uma brilhante reputacão literárla e politica", passou a redigir o Correio Paulistano, de propriedade do Tenente Coronel Joaquim Roberto de Azevedo Marques.
Exerceu a advocacia em sua terra natal até ser nomeado promotor público da Comarca de Santos. Foi deputado provincial, membro da Sociedade de Geografia de Lisboa e sócia de quase todas as instituições culturais de São Paulo.
Em 1869 fundou a Gazeta de Campinas, que tinha entre seus colaboradores os principais líderes republicanos da Província de São Paulo. Em Abril de 1873 participou da "Convenção de Itu" como representante do Club Republicano de Campinas, não chegou a ver concretizada a República, pois "victima de pertinaz moléstia que soube zombar dos disvellos da família estremecida e da dedicação dos amigo”. Republicano convicto, deixou publicada extensa obra. Faleceu sem ver proclamada a república e com apenas 45 anos de idade em 06/05/1886.
É nome de rua na parte central de Campinas.
7 de dezembro de 2006
6 de dezembro de 2006
Curiosidades: Assim nasceu o distrito de Barão Geraldo
Elas transformaram a região numa zona não só de muita produção nas duas maiores fazendas (Santa Genebra e Rio das Pedras), mas também num dos locais em que se realizaram experimentações com novos tipos da rubiácea (café) e equipamentos modernos para o beneficiamento do café.
Nessa época, o Barão Geraldo de Rezende (Geraldo Ribeiro de Souza Rezende), associou-se aos agrônomos e técnicos do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e transformou sua fazenda Santa Genebra numa espécie de propriedade modelo para inovar no campo da cafeicultura.
Para isso ele buscou os espécimens melhor adaptados ao solo e clima da região, assim como novas formas de tratamento dos grãos antes da comercialização.
Primeiro foram os escravos, poucos africanos e muitos crioulos (já nascidos no Brasil e vindos do Nordeste, após a extinção do tráfico negreiro), que funcionaram como a mão-de-obra básica para tocar os enormes cafezais do distrito.
Com a intensificação do movimento abolicionista, foram instalados nas antigas senzalas os imigrantes italianos, portugueses e espanhóis. Eles, substituindo os negros, primeiro como parceiros e depois como colonos, tocavam com o trabalho familiar, grandes trechos dos cafezais.
5 de dezembro de 2006
Personagem: Barão de Ataliba Nogueira
João Ataliba Nogueira e Luiza Xavier de Andrade.
As duas fotos a seguir mostram sua residência em dois momentos uma no passado e a outra nos tempos atuais.
4 de dezembro de 2006
3 de dezembro de 2006
2 de dezembro de 2006
Personagem: Coelho Netto
Coelho Netto teria vindo para Campinas em meados de 1901, já famoso na literatura, desde que publicara centenas de crônicas e de contos, peças de teatro e poesias. Entre seus trabalhos, destacam-se Inverno em Flor, O Rajá de Pendjab, A Capital Federal, Álbum de Retratos, e muitos outros.
Que razões teriam trazido Coelho Neto a Campinas? Ele enfrentou dias difíceis, que o levaram a vender até jóias e objetos da vida da família. Coelho Netto sentiu-se atraído pela possibilidade de tornar-se lente oficial do Culto à Ciência.
Em Campinas, Recordações, o cronista Leopoldo Amaral evoca a figura atraente de Coelho Neto, o encanto de sua conversação, a hospitalidade acolhedora de sua casa, a fidalguia de sua esposa dona Gaby. Escritores e artistas aqui residente convidavam o famoso escritor ou compareciam à sua casa, onde debatiam literatura e artes.
Ele resolveu candidatar-se para o concurso no Ginásio. A banca, ‘rigorosíssima’, constituía-se do fiscal do governo e de outros intelectuais inscritos. E Coelho Neto sagrou-se vencedor. Sua nomeação para o cargo saiu em agosto de 1901.Coelho Neto também escreveu a peça Pastoral, apresentada no dia 25 de dezembro de 1903. A apresentação da peça no Teatro São Carlos foi um grande sucesso.
O público era o mais representativo da cidade e o evento artístico foi comentado com minúcias pelo cronista Leopoldo Amaral.
Nascimento: 21/02/1864, Caxias, Maranhão, Brasil.
Filiação: Antonio da Fonseca Coelho e Ana Silvestre Coelho
Casamento: Maria Gabriela Brandão (1890); filhos: 14.
Falecimento: 28/11/1934, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.