Preservação da memória histórica de Campinas, SP, Brasil; pela catalogação ordenada de sua História, fotos, documentos antigos e de tudo aquilo que possa ajudar na preservação desta. Espaço aberto à todos que têm interesse no assunto e está em constante atualização. Aberto à receber material via internet ou por correio para aumentar minha biblioteca, hemeroteca e fototeca sobre o assunto. (jmfantinatti@hotmail.com)
29 de novembro de 2006
28 de novembro de 2006
Monumento: Fábrica Lindgerwood
A empresa atuou como um pólo de atração no crescimento urbano de Campinas. Instalada ao lado da Estação Ferroviária, ela transformou a rua São José (atual 13 de Maio) na principal via de ligação entre o centro da cidade e a estação. Com 150 trabalhadores, um número considerável final do século passado - e três motores a vapor de 60 cavalos, a indústria tornou-se "um gigante no ramo", como diziam os almanaques da época. Atualmente o prédio abriga o Museu da Cidade e foi tombado em 1987.
27 de novembro de 2006
Personagem: Guilherme de Almeida
1896 - Rio Claro SP - Primeiros estudos no colégio da tia, Ana de Almeida Barbosa de Campos
1902 - Campinas SP - Estudos no Colégio Culto à Ciência
1907 - São Paulo SP - Formado em Ciências e Letras pelo Ginásio do Carmo
1908/1912 - São Paulo SP - Curso na Faculdade de Direito. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais
1903 - São Paulo SP - Estudos no Colégio São Bento
1904/1906 - Pouso Alegre MG - Estudos no Colégio Diocesano São José
ATIVIDADES LITERÁRIAS/CULTURAIS
1912 - São Paulo SP - Colaborador de O Pirralho
1914/1969 - São Paulo SP - Redator do jornal O Estado de S. Paulo
1916 - São Paulo SP - Publicação, em co-autoria com Oswald de Andrade, das peças teatrais em francês Mon Coeur Balance (Meu Coração Balança) e Leur Âme (Sua Alma)
1922 - Participa da Semana de Arte Moderna
Guilherme de Almeida e Oswald de Andrade.
ATIVIDADES SOCIOPOLÍTICAS
1932 - São Paulo SP - Participante da Revolução Constitucionalista, como um dos líderes; é preso e exilado
OUTRAS ATIVIDADES
1913/1923 - São Paulo SP - Advogado
Está sepultado no Obelisco e Mausoléu do Soldado Constitucionalista, no Parque Ibirapuera na cidade de São Paulo.
HOMENAGENS PÓSTUMAS
1969 - São Paulo SP - Nome de viaduto no bairro da Liberdade
1970 - São Paulo SP - Nome de Biblioteca Pública no bairro da Penha
1974 - São Paulo SP - Lei no. 337, de 10 de julho, institui como letra do Hino Oficial do Estado de São Paulo o poema "Hino dos Bandeirantes"
1979 - São Paulo SP - Inauguração da Casa Guilherme de Almeida, museu biográfico ligado à Secretaria de Estado da Cultura, em sua última residência, no bairro de Perdizes
1979 - São Paulo SP - Nome de avenida no Parque Pedroso
É nome de praça na parte central e nobre de sua cidade natal, Campinas.
Com o fardão da Academia Brasileira de Letras
Já idoso nas duas fotos abaixo.
26 de novembro de 2006
Curiosidades: 1889 - Sociedade Protetora dos Pobres
25 de novembro de 2006
Monumento: Palácio dos Azulejos
1878 - Ano em que foram construídas as duas residências geminadas no terreno localizado entre as ruas hoje denominadas Ferreira Penteado e Regente Feijó; uma das casas pertencia a Joaquim Ferreira Penteado e a outra, a seu genro, Antonio Carlos Pacheco e Silva.
1882 – Joaquim Ferreira Penteado recebe de D. Pedro II o título de Barão de Itatiba.
1908 - a pedido do então prefeito Orosimbo Maia, o Palácio,dos Azulejos (que levou esse nome por causa de sua decoração externa) é adaptado para sediar a Câmara Municipal, o Gabinete do Prefeito e o Tribunal do Júri.
1916 - Joaquim Ferreira Penteado (Barão de Itatiba) faz doação do edifício para o prefeito Heitor Penteado e assim passa a ser da municipalidade um ano após a fundação do conselho.
1922 - na gestão do prefeito Raphael de Andrade, que havia determinado a demolição do teatro São Carlos, é inaugura o Fórum dentro do Palácio dos Azulejos.
1956 - o prédio histórico se transforma em objeto de permuta, entre os imóveis que o então prefeito Ruy Novaes disponibilizou à .Santa Casa de Misericórdia, em troca do terreno onde hoje está localizado o Paço Municipal.
1957 - representantes da sociedade civil campineira se revoltam com a possibilidade de demolição do Palácio dos Azulejos e engrossam movimento pela preservação do prédio.
1958 - Lei Municipal autoriza a instalação de um museu histórico no Palácio dos Azulejos do prédio histórico e pedindo o desembargo da obra; o Iphan.
1959 - Ruy Novaes lança a Pedra Fundamental do Paço Municipal, na avenida Anchieta.
1967 - O Palácio dos Azulejos é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o museu histórico.
1968 - o prefeito Ruy Novaes inaugura o Paço Municipal na avenida Anchieta; no Palácio dos Azulejos ainda permanecem os departamentos,de Obras e Viação, de Urbanismo, de Serviços Urbanos, de Aguas e Esgotos, a Secretaria Municipal.
1970 - o então prefeito Orestes Quércia tenta anular judicialmente o tombamento do prédio histórico.
1981 - o Palácio dos Azulejos é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat).
1988 - o prédio também é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas (Condepacc) um ano após a fundação do conselho.
1996 - na Administração Chico Amaral, o Palácio dos Azulejos passa a abrigar o Museu da Imagem e Som (MIS), a coordenadoria setorial do Patrimônio Cultural e parte do Arquivo Histórico de Campinas.
24 de novembro de 2006
Personagem: Henrique de Barcellos
Em seu túmulo, o busto.
Henrique de Barcellos, nasceu em 26/02/1854, foi uma das maiores figuras da imprensa local e diretor do “Comércio de Campinas” e um dos notáveis professores de Português do seu tempo, autor de diversos trabalhos para teatro, dentre os quais “Os dois pagens”, “Os amores do Sr. Antão”, “Apuros de um jornalista”, etc.
Filho de Portugal, mas brasileiro pelo coração. Veio para Campinas em 1873, dedicando-se à carreira do comércio, Sua vocação todavia, era para o jornalismo, tendo ingressado na imprensa por intermédio de um pequeno jornal “A Sensitiva”. Em 1874, ao lado de José Gonçalves Pinheiro, Antonio Sarmento; Barcellos fez circular o primeiro número de “A Mocidade”, fundando mais tarde, no ano de 1875, o “Diário de Campinas”, do qual foi diretor intelectual durante dez anos. Deixando esta folha logo depois, Barcellos funda o “Correio de Campinas”, do qual se afasta mais tarde em virtude de ter sido nomeado diretor do Ginásio Culto à Ciência, em cujo estabelecimento ocupava a cátedra de Português.
Mais tarde, ao deixar o cargo de diretor desse estabelecimento de ensino, Barcellos teve as vistas voltadas novamente para o comércio. Assim estabeleceu-se, mas cedo verificou que praticara um erro. Em de novo, abandona a carreira que vinha tentando, para a qual não revelava tendência alguma. Retorna então à imprensa e com o seu retorno surgiu o “Comércio de Campinas”.
Foi um jornalista de têmpera, combativo e um defensor intransigente dos interesses do povo.
Faleceu em 02/09/1911 e está enterrado no Cemitério da Saudade.
23 de novembro de 2006
Curiosidades: "Diário de Campinas" - 1o. jornal de circulação diária
22 de novembro de 2006
21 de novembro de 2006
Personagem: Bernardino de Campos
Com a queda da monarquia, foi eleito chefe de polícia em São Paulo, cargo em que se manteve até ser eleito deputado no congresso constituinte. Em 1892 foi eleito presidente de São Paulo, assinando o decreto de transferência do Culto à Ciência para o Estado.
20 de novembro de 2006
Curiosidades: 1878 - Mapa de Campinas
Mapa de Campinas imperial de 1878. Maravilhoso trabalho executado pelo campineiro Júlio Mariano Júnior, com base em original da época; mostrando ao mundo de hoje o que foi Campinas de ontem.
19 de novembro de 2006
Curiosidades: Bosque dos Jequitibás
Entrada do bosque na década de 1950.
Foto de 1899 mostrando pessoas visitando o bosque, como é conhecido hoje.
Exemplo de permissão de entrada diretamente do proprietário do local, isto em 1889.
18 de novembro de 2006
Personagem: Viscondessa de Campinas
Seu túmulo no Cemitério da Saudade, em Campinas; falecida em 6 de agosto de 1879, com 84 anos.
17 de novembro de 2006
Personagem: Dom João Nery
Quando se avizinha o tempo dos estudos secundários, a primeira pessoa que se lembrou da sua admissão, como aluno gratuíto, no Colégio Culto à Ciência, foi o dr. Ricardo Gumbleton Daunt, logo coadjuvado pelo dr. Manoel Ferraz de Campos Salles; amigos de seu pai.
Na sua juventude, Correia Nery - como passou a assinar na sua infância, fundou um grupo dramático, em que ele e os colegas se iniciaram na arte de palco, havendo levado à cena várias peças, entre as quais a primeira, escrita por ele, de parceria com com Joaquim Gomes Pinto, denominada "Pai e filho", estreada no dia 14 de agosto de 1880, no Teatro São Carlos.
Ordenou-o Dom Lino Deodato Rodrigues de Carvalho, no dia 11 de abril de 1886 e seis dias depois cantava a sua missa nova na matriz velha de Campinas (hoje Igreja do Carmo).
O jovem vigário viu irromper, em 1889, a terrível epidemia de febre amarela, que dizimou a população de Campinas; alastrando-se pelas camadas mais pobres do povo; porquanto as famílias remediadas e abastadas fugiram para a capital da província e outras cidades.
Vigário Nery e o cônego Scipião, vigário da matriz nova (hoje Catedral de Campinas), tiveram que se preocupar com a assistência religiosa, com auxílios materias e com os cuidados sanitários. Os médicos igualmente se revelaram apóstolos da caridade e cuidaram do novo problema, o de dar asilo a tantos órfãos de pais, mortos na epidemia. O primeiro abrigo foi a própria casa do padre Neri. Terríveis momentos, porém reveladores da capacidade de tal pessoa, que somente foi rendido quando foi afetado pela própria febre amarela; esteve entre a vida e a morte e foi salvo pelo desvelo de seu médico; dr. Ângelo Simões. Surge aí sua primeira grande fundação caritativa e educacional, o Liceu de Nossa Senhora Auxiliadora, construído com o dinheiro que pedia de porta-em-porta.
A 1o. de novembro de 1896, em Roma, era sagrado bispo. Passando assim a ser o 1o. bispo nascido em Campinas.
A seguir tem-se as obras do bispo Dom João Nery:
Liceu Nossa Senhora Auxiliadora
Externato São João
Creche Bento Quirino
Foto de 1918, pouco antes de adoecer
Monumento fundado em primeiro de fevereiro de 1921 e localizado em frente a Catedral de Campinas.
Túmulo na Catedral de Campinas.
Existe na cidade o EEPSG Dom João Nery, escola estadual de primeiro e segundo grau em homenagem ao bispo.
16 de novembro de 2006
Memória Fotográfica: Início 1900 - Au Monde Elegant
15 de novembro de 2006
Personagem: Moraes Salles (Antonio Carlos de)
Acima túmulo de Antonio Carlos de Moraes Salles no Cemitério da Saudade, em Campinas. É nome de uma das principais avenidas na cidade de Campinas.
14 de novembro de 2006
Memória Fotográfica: 1910 - Av. Francisco Glicério x Rua 13 de Maio
13 de novembro de 2006
12 de novembro de 2006
11 de novembro de 2006
Memória Fotográfica: 1925 - Rua Conceição
10 de novembro de 2006
Personagem: Sant'Anna Gomes
O maestro é o 4o. de sua esquerda para a direita, dos sentados.
Túmulo do maestro no Cemitério da Saudade, em Campinas, inaugurado em 30/05/1909; vê-se ao fundo em seu lado esquerdo, o mausoléo dos combatentes de 1932.
9 de novembro de 2006
8 de novembro de 2006
7 de novembro de 2006
6 de novembro de 2006
Personagem: Andrade Neves
José Joaquim de Andrade Neves, Barão do Triunfo, nascido em 22 de janeiro de 1807, militar gaúcho que lutou e morreu em Assunção, na Guerra do Paraguai, no dia 6 de janeiro de 1869, aos 52 anos. Em Campinas é nome de avenida (Andrade Neves). Era o local das corridas parelheiras no século XIX, pelo que chamava-se “rua do campo”. Depois foi sede das chácaras. Em 1905 foi objeto do primeiro projeto de arborização da cidade.
A foto acima mostra a avenida Andrade Neves em 1938, vendo-se ainda o tráfego de bondes (que já não existem mais) e ao fundo a Estação Ferroviária.
5 de novembro de 2006
4 de novembro de 2006
Personagem: 1902 - Francisco José de Oliveira
Velho prédio dos tempos coloniais, onde funcionou o Colégio São Benedito, situado na primitiva rua Campinas Velha, depois rua São Carlos e atualmente avenida Moraes Salles.